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Projeto estende atendimento prioritário a pessoas com TEA, a pessoas com mobilidade reduzida e a doadores de sangue

por Quezia de Alcântara publicado 14/06/2024 08h05, última modificação 17/06/2024 14h28
De autoria do vereador Igor Franco (MDB), proposta também estabelece reserva de assentos em veículos do transporte coletivo para pessoas com TEA ou com mobilidade reduzida
Projeto estende atendimento prioritário a pessoas com TEA, a pessoas com mobilidade reduzida e a doadores de sangue

Foto: Gustavo Mendes

O vereador Igor Franco (MDB) apresentou, no Plenário da Câmara de Goiânia, projeto de lei (PL 140/2024) para estender atendimento prioritário a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), a pessoas com mobilidade reduzida e a doadores regulares de sangue.

Para efeitos da norma, o projeto define:

- pessoa com Transtorno do Espectro Autista: aquela diagnosticada conforme critérios estabelecidos pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) ou pela Classificação Internacional de Doenças (CID-11);

- pessoa com mobilidade reduzida: aquela que, temporariamente ou permanentemente, tem dificuldade de movimentação, gerando redução efetiva de mobilidade, de flexibilidade, de coordenação motora e de percepção;

- doador regular de sangue: aquele que comprovar doação de sangue nos últimos 120 dias, mediante apresentação de comprovante emitido por entidade oficial de coleta.

A proposta também estabelece reserva de assentos em veículos de empresas públicas de transporte e de concessionárias de transporte coletivo para pessoas com transtorno do espectro autista ou com mobilidade reduzida.

“A inclusão de novos grupos no atendimento prioritário busca garantir maior respeito e dignidade a pessoas que, devido a condições específicas, necessitam de tratamento diferenciado. Pessoas com transtorno do espectro autista e com mobilidade reduzida frequentemente enfrentam desafios significativos no cotidiano, e o atendimento prioritário é uma forma de minimizar esses obstáculos, proporcionando ambiente mais inclusivo e acessível”, afirma Igor Franco.

Quanto aos doadores regulares de sangue, trata-se de reconhecimento e de incentivo a essa pratica de extrema importância para a saúde pública. O ato de doar sangue é um gesto altruísta que salva vidas, e oferecer prioridade no atendimento é uma forma de valorizar e de agradecer a esses cidadãos por seu compromisso com a sociedade”, acrescenta.

O projeto segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).