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CCJ aprova uso de terapias complementares na Casa do Autista

por Quezia de Alcântara publicado 02/03/2023 11h35, última modificação 02/03/2023 14h47
Projeto inclui musicoterapia e arteterapia entre modalidades que deverão ser oferecidas na instituição
CCJ aprova uso de terapias complementares na Casa do Autista

Foto: Gustavo Mendes

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara analisou, nessa quarta-feira (1º), dois projetos de lei acerca do emprego de terapias complementares para diversos públicos. Os textos são de autoria da vereadora Sabrina Garcez (Republicanos).

Na reunião, foi aprovado o PL 285/2022, que altera lei relativa à implantação da Casa do Autista de Goiânia. A proposta inclui modalidades de musicoterapia, arteterapia, psicomotricidade e neuropsiquiatria entre aquelas oferecidas aos beneficiários do programa.

“A arterapia utiliza processo criativo para reforçar bem-estar físico, mental e emocional. Assim, ajuda pessoas a resolverem conflitos e problemas, desenvolve habilidades interpessoais, reduz estresse e aumenta autoestima e autoconhecimento”, justifica a vereadora.

O texto recebeu emenda do relator, vereador Willian Veloso (PL), também aprovada pela comissão, que adiciona critérios aos atendimentos oferecidos, tais como:

- psicomotricidade por profissional de educação física;

- terapia ocupacional com especialização em integração sensorial;

- psicologia com especialização em Análise do Comportamento Aplicada;

- e acessibilidade ao prédio, segundo normas da ABNT.

O projeto segue para primeira votação em Plenário.

Musicoterapia

Já o PL 00227/2021 trata da introdução de musicoterapia como tratamento terapêutico complementar para pessoas com deficiência, transtornos mentais, doenças crônicas, síndromes, transtorno do espectro autista, gestantes e recém-nascidos.

“Estudos mostram que musicoterapia agrega benefícios ao tratamento desses públicos, como facilitação da comunicação verbal e não-verbal, contato visual e tátil, diminuição de movimentos estereotipados, criatividade, organização do pensamento, diminuição da hiperatividade, entre outros”, explica Sabrina.

A matéria recebeu pedido de vista dos vereadores Kátia Maria (PT) e Willian Veloso (PL) e deverá voltar à análise nas próximas reuniões da CCJ.