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Matérias sobre saúde e tratamentos são aprovadas na CCJ

por Quezia de Alcântara publicado 05/07/2017 11h13, última modificação 05/07/2017 11h13

Diversas matérias que tem como tema a saúde de cidadãos de Goiânia foram debatidos na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) nesta quarta-feira, 5, sob coordenação de Sabrina Garcêz (PMB).

O primeiro, de autoria de Alysson Lima (PRB) institui o Programa de Atenção à Saúde das Pessoas Portadoras de Eplepsia. Segundo o parlamentar, em Goiânia não existe um serviço específico para o atendimento de quem é portador da doença. “ O paciente fica perambulando pela cidade e o problema se estende aos familiares que, além de já sofrerem vendo um ente querido com uma doença tão grave, ainda tem dificuldade de locomoção e falta de atendimento especializado na saúde pública”.

De iniciativa de Emilson Pereira (PTN) a comissão também aprovou o “Abril Verde” que trata da Campanha de Prevenção aos Acidentes do Trabalho e Doenças Ocupacionais.  Ele justificou que “Abril foi o mês escolhido porque nele se comemora no dia 7, o Dia Mundial da Saúde e o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes do Trabalho, proposta pela Organização Internacional do Trabalho a todos os países membros. Verde foi a cor escolhida por estar relacionada aos cursos da área de saúde”.

FARMÁCIAS

Outros projetos que indiretamente afetam a saúde da população dizem respeito ao setor farmacêutico. O primeiro, do vereador Anselmo Pereira (PSDB), aprovado por unanimidade na comissão permite que as drogarias tenham um consultório farmacêutico para que os medicamentos que não precisam de prescrição médica, como analgésicos, tenham orientação de um farmacêutico.

A presidente da Sociedade Brasileira de Farmácias Comunitárias, Nara de Oliveira, que acompanhou a votação, explicou que a intenção não é invadir a área dos médicos pois os medicamentos com prescrição não estão incluídos na matéria e sim aqueles que os pacientes tem à mão quando chegam nas farmácias.

O outro projeto sobre o setor farmacêutico de autoria de Weligton Peixoto (PMDB) permite a comercialização de produtos ortopédicos e anatômicos, prescritos por médicos, nas farmácias. A matéria causou polêmica após Cristina Lopes (PSDB) externar preocupação quanto a eficiência de equipamentos ortopédicos sem qualidade, fabricados em “fundo de quintal”.

A convidada explicou que as farmácias são os estabelecimentos mais fiscalizados não só pela Vigilância Sanitária, como Inmetro, Decon e Procon e as idôneas somente vendem produtos de qualidade. O Delegado Eduardo do Prado (PV) afirmou que é preciso exigir uma fiscalização mais rígida desses órgãos. Jorge Kajuru (PRP) pediu vista para analisar o projeto. (Foto de Eduardo Nogueira)