Medalha Geovane Fonseca é aprovada em segunda votação
Foi aprovada, em segunda votação, na sessão plenária desta quinta-feira (12) o projeto de lei do vereador Cabo Senna (Patriota) que institui a Medalha Geovane Silva Fonseca, a ser entregue para integrantes do Corpo de Bombeiros Militar que tenham prestado relevantes serviços à sociedade goianiense.
Com previsão de 70 medalhas, oferecidas anualmente durante uma sessão solene a ser realizada na semana do dia 2 de julho, Dia do Bombeiro, a honraria será conferida aos membros aprovados por unanimidade pela Mesa Diretora da Câmara e deverá ser entregue no próximo ano, já que agora só precisa da publicação da Lei.
A Medalha Geovane é para homenagem exclusiva aos integrantes do Corpo de Bombeiros Militar. Ela foi criada com base na Resolução nº 004, de 25 de junho de 2015, que instituiu a Medalha Francisco Januário da Gama Cerqueira, conferida aos integrantes da Polícia Militar.
Medalha Geovane Silva Fonseca
A escolha do nome é uma homenagem póstuma ao notável e exemplar bombeiro militar Geovane Silva Fonseca, que foi incluído nas fileiras da Polícia Militar do Estado de Goiás, no ano de 1987, com apenas 19 anos de idade. Ao término de sua formação, foi lotado no 1º Subgrupamento de Busca e Salvamento, já que, naquela época, o Corpo de Bombeiros não era um órgão autônomo, estando subordinado à Polícia Militar.
Durante seu trabalho, desenvolveu grande apreço pelas atividades de bombeiro e fez a opção de permanecer na corporação quando essa se tornou um órgão autônomo em 1990. Em 1992, o Soldado Fonseca conseguiu concluir com destaque o Curso de Mergulho Autônomo do Corpo de Bombeiros Militar, passando a compor, assim, o seleto rol de mergulhadores de resgate da corporação.
Mesmo com toda experiência e conhecimento, no dia 17 de novembro de 2000, com exatos 13 anos de serviços prestados, dos quais oito anos como mergulhador de resgate, Geovane recebeu a missão de mergulhar na Usina Hidrelétrica Rochedo, município de Piracanjuba, onde foi surpreendido com uma forte correnteza que o arrastou para o fundo de uma caverna de oito metros de profundidade de onde não conseguiu sair com vida.
Morreram juntos o Soldado Fonseca e seu parceiro de mergulho, o Soldado Amaral, que tombaram na execução de seu serviço. “A força da água em muito supera a força do mais bem treinado mergulhador. Assim, com 32 anos de idade, foi drasticamente encerrada a carreira de um jovem rapaz que entrou para a Polícia Militar, se apaixonou pelo serviço de bombeiro militar e realizou seu sonho de pertencer à equipe dos mergulhadores de resgate dos bombeiros”, compartilhou o vereador Cabo Senna.
Texto da assessoria de comunicação do vereador Cabo Senna