Membros da CEI da Educação se reúnem com procurador para compartilhar informações
A vereadora Dra. Cristina (PSDB), relatora da Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investiga a educação em Goiânia, a presidente da CEI, Sabrina Garcêz, e o vereador Cabo Senna se reuniram, nesta segunda-feira, 20, com o procurador Marcello Santiago Wolff, no Ministério Público Federal, para compartilhar informações da CEI e saber detalhes da ação movida contra o prefeito Iris Rezende (MDB) por improbidade administrativa, devido à paralisação das obras de CMEIs na capital. Os vereadores falaram sobre suspeita de superfaturamento na compra de laranjas e arroz para a merenda escolar, sem comprovante de recebimento das escolas.
Além disso, informaram ao procurador a opção da construção de salas modulares por parte da Prefeitura, que são mais baratas, mas não oferecem segurança aos alunos e nem durabilidade. “O município deveria se preocupar em concluir os CMEIs, que estão com obras paralisadas há anos, enquanto a fila por vagas no ensino infantil só aumenta. As salas modulares são mais baratas em curto prazo, mas podem custar caro para a Prefeitura no futuro, já que não têm a mesma durabilidade. Para se ter uma ideia, a garantia delas é de seis meses”, explica Dra. Cristina. A vereadora destacou, ainda, que os responsáveis pela fiscalização das salas modulares não são capacitados, o que coloca os alunos em risco.
Os vereadores se comprometeram em repassar ao Ministério Público Federal as informações que obtiverem durante as investigações na CEI, assim como o relatório final. O procurador Marcello Santiago Wolff disponibilizará à Comissão cópia da ação de improbidade administrativa movida contra o prefeito. Segundo ele, a Secretaria Municipal de Educação pediu 20 dias para dar andamento à construção de nove dos dez CMEIs que estão com obras paradas. Esgotado o prazo, caso isso não seja feito, o prefeito pode responder a novas ações por improbidade.
Texto e foto da assessoria de comunicação da vereadora Doutora Cristina