Moradores do Setor Jaó pedem projeto de lei para fechamento parcial de ruas
Integrantes da Associação dos Moradores e Proprietários do Setor Jaó (Amojaó) se reuniram com o vereador Carlin Café (PPS) para discutir o fechamento parcial de ruas e diminuir o acesso a não moradores. Eles reclamam que o setor tem sido usado como rota de bandidos, que usam as ruas internas para acessar a BR-153. Pelo caminho, eles cometem crimes na região antes de fugirem.
A associada e moradora Adriana Dourado explica que a ideia não é colocar cancelas ou portões, mas fechar vias para formar “ruas sem saídas”, forçando o tráfego apenas nas avenidas principais. “É um projeto que vai só dificultar que um meliante faça fuga, não vai impedir o direito de ir e vir dos cidadãos”, disse ela.
Outro morador do bairro, Agostinho Pires disse que o projeto de lei que permitia fechar ruas, apresentado e arquivado no ano passado, causou a “má impressão” de que os moradores do Jaó querem transformá-lo num condomínio fechado. Ele explicou que a proposta inicial da associação era de colocar câmeras de monitoramento - com leitura das placas dos carros que entram e saem - nas 23 vias de acesso ao setor, mas, devido ao alto custo dos equipamentos, o projeto foi alterado.
Ao presidente da Amojaó, Edson Ribeiro, Carlin Café prometeu apresentar um projeto de lei complementar na Câmara que contemple não apenas o Setor Jaó, mas todos os bairros que quiserem aumentar a segurança. Antes da apresentação, o vereador disse que irá realizar uma audiência pública para ouvir moradores e comerciantes e pediu que a população participasse.