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Na Tribuna Livre, comerciantes de autopeças reclamam da demora por licença ambiental na Amma

por Patrícia Drummond publicado 07/02/2019 16h49, última modificação 07/02/2019 16h49
Na Tribuna Livre, comerciantes de autopeças reclamam da demora por licença ambiental na Amma

Foto: Alberto Maia

Representando a Associação das Empresas de Desmonte, Peças e Recuperação de Peças Automotivas do Estado de Goiás (ASSEPEGO), o comerciante Rodrigo Cirqueira usou a Tribuna Livre desta quinta-feira (7) para pedir apoio aos vereadores no sentido de agilizar a liberação de licenças ambientais, junto à Agência Municipal de Meio Ambiente de Goiânia (Amma), a fim de se adequarem à Lei do Desmonte.

A morosidade e a falta de transparência da gestão municipal não podem prejudicar o desenvolvimento das atividades econômicas. Os comerciantes de autopeças precisam do nosso apoio para cobrar junto à Amma rapidez na emissão da licença, para trabalharem em conformidade com a legislação”, argumentou Priscilla Tejota (PSD), vereadora que solicitou a tribuna para a associação.

Em seu pronunciamento, Rodrigo revelou processo de licenciamento é demorado, “os comerciantes têm um alto gasto com a documentação, com os ajustes exigidos pela lei e quando chega ao órgão ambiental o processo fica travado. Tem processos com mais de duzentos dias, ou seja, mais de seis meses que o estão parados”, revelou. .

Priscilla endossou a demanda trazida pela ASSEPEGO e informou que irá requisitar à Amma a inserção da atividade no sistema de “licença fácil”, onde as licenças são emitidas pela internet e podendo ser liberadas em até 48 horas. “São milhares de processos parados. Os comerciantes fazem asadaptações, mas o documento que garante que seu negócio atenda todas as disposições legais e técnicas aplicáveis não é expedido. Quem perde é a população”, manifestou a vereadora.

Uma das exigências para a liberação da licença ambiental aos que comerciantes de autopeças e desmontes se credenciem junto ao Detran-Goiás para a Lei do Desmonte, é a construção de sistema de tratamento do óleo dos carros desmontados, já que a graxa pode afetar o meio ambiente.

Lei do Desmonte

A lei prevê que as empresas de comércio de autopeças e desmontes, cadastradas pelo Detran, identifiquem por meio de etiquetas de segurança, as peças de carros sucateados que voltam para a comercialização. Ela foi criada com a finalidade de reduzir a quantidade de roubos e furtos de veículos no país. (Lei federal nº 12.977/2014)

Vantagem para o consumidor

Milhares de acidentes acontecem pelo uso de peças inadequadas em veículos que foram avariados e restaurados. Com a Lei do Desmonte, a venda de peças usadas será regulamentada e controlada, incluindo selo de garantia do Inmetro.

A vantagem é para toda a sociedade, sendo que a principal delas é que pela  lei, o consumidor consegue identificar a origem de cada peça que comprou e pode ter a certeza de que a peça não é roubada e as lojas têm gratuitamente um sistema de gestão de estoque.

 

(Texto produzido pela Assessoria de Comunicação da vereadora Priscilla Tejota)