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PAULO BORGES PROPÕE CADASTRO DE PESSOAS DESAPARECIDAS

por lucas-ff — publicado 07/04/2016 16h10, última modificação 26/04/2016 08h15
Cerca de 40 mil pessoas desaparecem todos os anos no país. Grande parte são casos de fuga de menores, que acabam voltando para casa ou são encontrados. Contudo, cerca de 15% não são localizados ou permanecem desaparecidos por longos anos.

Com o objetivo de agilizar a localização de pessoas desaparecidas, o vereador Paulo Borges (PR) apresentou proposta de criação um cadastro com estas ocorrências junto a Secretaria Municipal de Assistência Social.

Para que ocorra a coleta e o registro de dados para o cadastro, o projeto estabelece que a secretaria deva atuar em conjunto com hospitais, sanatórios, quaisquer locais de longa permanência, como albergues e orfanatos, unidades do Instituto Médico Legal, delegacias de pessoas desaparecidas e identificação de cadáveres, associações comunitárias e organizações representativas de pessoas desaparecidas. O projeto propõe também que seja formado um banco de dados com a tipagem de DNA de pessoas indigentes e desaparecidos DNA que deverá ser cruzado mensalmente com os órgãos parceiros.

Para o vereador, “a integração entre o município e os órgãos competentes por meio de convênios irá beneficiar milhares de famílias que sofrem em busca de seus entes queridos, que desaparecem por abandono do lar, sequestro, problema psicológico ou psiquiátrico”.

Cerca de 40 mil pessoas desaparecem todos os anos no país. Grande parte são casos de fuga de menores, que acabam voltando para casa ou são encontrados. Contudo, cerca de 15% não são localizados ou permanecem desaparecidos por longos anos.

“É necessário criar um sistema informatizado que reúna informações de pessoas procuradas e de nenhuma referência pessoal e formar um banco de dados genético com informações de pessoas desaparecidas, como já existem em países da Europa, América do Sul e nos Estados Unidos”, diz o vereador.

Paulo explica que as informações colhidas nesses locais são úteis na identificação de pessoas vítimas de sequestro, homicídio violento, vítimas de guerras e pessoas mortas por ditaduras. Auxilia também na resolução de disputas de heranças e na emissão de atestados de óbito, no caso de cadáveres antes não identificados. “É importante que una-se forças para a criação de um banco de dados de DNA nacional, compatível com os sistemas internacionais, para que a polícia brasileira dê um passo importante em direção ao uso de recursos tecnológicos presentes em outras partes do mundo”.

(Guilherme Machado)