Paulo Magalhães realiza reunião para discutir direito dos idosos
Na tarde desta quarta (13), o vereador Paulo Magalhães (PSD) realizou uma reunião da Comissão de Direitos do Idoso para tratar da composição de uma equipe que será responsável pela fiscalização e acompanhamento de locais que tratam de idosos, especialmente naqueles em que essas pessoas estiveram em situação de maus-tratos ou violência psicológica. “Vamos criar uma patrulha para fiscalizar hospitais, instituições e lares em relação a esse projeto que vamos implantar a partir do próximo mês”, explica o vereador.
A mesa foi composta por Paulo Magalhães, presidente da comissão, Vagner Jerson Garcia, titular da 30° Promotoria de Justiça de Goiânia Especializada na Defesa dos Direitos do Idoso, Ana Lívia Batista Alves de Paiva, delegada titular da Delegacia Especializada em Atendimento ao Idoso (DEAI) e Fernanda da Silva Rodrigues Fernandes, coordenadora do Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública do Estado.
Durante a reunião, destacou-se a questão de fiscalizar em conjunto, comissão da Câmara Municipal e órgãos competentes, as situações de maus-tratos, falta de assistência e amparo médico e familiar, além de casos de idosos vivendo nas ruas, sofrendo agressão psicológica e subtração de benefícios. "Cabe a nós acompanhar tudo isso e fazer relatórios para que sejam entregues aos órgãos públicos e cobrar um posicionamento", relata o promotor Vagner Jerson, ao destacar que, por muitas vezes, o poder público se omite ao auxiliar os idosos e garantir que direitos básicos, como, por exemplo, auxílio em medicamentos de alto custo, tratamento de doenças como para câncer e leucemia, garantia a benefícios de saúde e aposentadoria, sejam cumpridos.
Destacou-se também os casos em que o idoso sofre violência física ou verbal e que a eles cabe amparo. Neles, a equipe da comissão tem o objetivo de atuar fiscalizando e trazendo em conjunto um atendimento assistencial e psicológico. "Quanto aos aspectos de tortura, quanto mais presente mais se evita agressões contra os idosos", destaca a defensora pública Fernanda da Silva.
"Muitas vezes os idosos sentem-se receosos em denunciar casos de abusos, maus-tratos e agressão psicológica. Um assistente social e um psicólogo, ao estar presente nesse acompanhamento, teriam condições profissionais de conversar e saber deles a real situação em que se encontram", acrescenta Vagner Jerson.
A delegada Ana Lívia Batista, falou sobre manter um olhar atento a determinadas instituições. "Farei o possível para que possamos estar a fiscalizando o máximo de hospitais e locais de longa permanência de idosos."
Fernanda da Silva, a frente do núcleo de Direitos Humanos, enfatizou a questão humana durante a reunião. "A questão do idoso vai até além, é uma questão do ser humano e não cabe somente a nós que somos agentes públicos e sim a toda sociedade."