Pedida fiscalização para som do festival Vila Mix
O vereador GCM Romário Policarpo (PTC) em requerimento enviado à AMMA- Agência Municipal de Meio Ambiente pede que o órgão providencie a fiscalização na sonorização da Arena de Shows do evento “Vila Mix”, que será realizado no próximo fim de semana, nos dias 1 e 2. Policarpo pede ainda a AMMA a suspensão do evento, “caso não esteja dentro do que estabelece a Lei”.
Policarpo ocupou a Tribuna da Casa na sessão desta quinta-feira, 29, para justificar seu pedido e, falou sobre os incômodos provocados por certos eventos que acontecem na Capital, como por exemplo, a “Vila Mix” e a Exposição Agropecuária, que segundo ele são motivo de constantes reclamações por parte dos moradores da região. O parlamentar argumenta que a medida é de grande interesse social, pois cumprirá o que determina o Código de Posturas de Goiânia em seu artigo 49, parágrafo 2º, que prevê os limites da poluição sonora.
“O estacionamento do Estádio Serra Dourada, local onde ocorre o evento, é cercado por uma grande zona residencial e segundo consta, os shows do Vila Mix têm ultrapassado os limites legais , provocando poluição sonora e acarretando transtornos e desconforto aos moradores das proximidades do Estádio,” afirmou Policarpo.
O vereador aproveitou ainda para criticar o valor pago à Prefeitura pelos realizadores do evento, que é calculado, segundo ele, em estimativa que gera um total de “apenas R$ 200 mil”. O vereador defende que o valor a ser cobrado seja com base no número de pagantes registrados nas catracas.
DEFESA
Vários vereadores defenderam a realização da festa alegando os benefícios gerados ao município, através da ocupação hoteleira e de movimentação nos bares e restaurantes, trazendo lucro para o comércio da Capital.
Segundo o vereador Milton Mercês (PRP), “se a Prefeitura não está fazendo a devida arrecadação , a falha é dela e não da festa, que gera renda e emprego”. Zander Fábio (PEN) lembrou que “a realizadora do evento é a única multinacional sediada em Goiânia”. Já Sabrina Garcêz (PMB) afirmou que “não podemos criminalizar o festival, porque traz muitos benefícios para a cidade”.
Policarpo rebateu os colegas lembrando que quer apenas o cumprimento da lei, evitando transtornos e incômodos aos moradores dos arredores do estádio. “O que cobramos é que a lei que se aplica aos pequenos seja estendida também aos grandes”, defendeu.