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PLENÁRIO APRECIA VETOS

por lucas-ff — publicado 23/03/2016 15h25, última modificação 20/04/2016 10h05
Também foi mantido o veto parcial ao autógrafo de Lei que institui o Conselho de Alimentação Escolar do Município de Goiânia, que é de iniciativa do Executivo, mas sofreu emenda na Câmara incluindo um representante da Câmara Municipal de Goiânia como membro do Conselho.

Por unanimidade, foi derrubado hoje (23) veto parcial do Prefeito Paulo Garcia ao autógrafo de Lei 1/16 que cria o Conselho Tributário Fiscal de Goiânia. A matéria foi proposta pelo Chefe do Poder Executivo Municipal e pretende criar condições para que a Administração Pública possa prestar a tutela administrativa buscada pelo cidadão, em matéria fiscal, com maior eficiência, celeridade e economia, mas foi objeto de emenda na Câmara Municipal de Goiânia para incluir o Conselho Regional de Administração de Goiás – CRA/GO no rol das entidades classistas representantes dos contribuintes. 

Outro veto parcial do prefeito apreciado hoje em Plenário foi mantido. Trata-se de iniciativa do vereador Carlos Soares visando exigir o direito ao aleitamento materno às crianças nos estabelecimentos destinados à atividade de comércio, cultura, recreação ou prestação de serviço público ou privado. 

Artigos da matéria legislativa determinam atribuições à Secretaria Municipal de Trabalho, Indústria, Comércio e Serviço (SEMIC), mas o veto ocorreu porque essa secretaria passou a ser da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Ciência e Tecnologia (SEDETEC), com a reforma administrativa realizada pelo Executivo.

Também foi mantido o veto parcial ao autógrafo de Lei que institui o Conselho de Alimentação Escolar do Município de Goiânia, que é de iniciativa do Executivo, mas sofreu emenda na Câmara incluindo um representante da Câmara Municipal de Goiânia como membro do Conselho.

DOULAS - Ainda foi derrubado o veto integral ao autógrafo de Lei que determina que os hospitais da rede pública permitam a presença de doulas durante todo o período de trabalho de parto e pós-parto imediato, sempre que solicitadas pela parturiente, oriundo de projeto apresentado pela vereadora Dra Cristina Lopes. 

Entre as razões do veto apresentadas pelo Prefeito, está o fato de que o reconhecimento do papel da doula como ator de humanização do parto pelas políticas públicas de saúde, ainda é considerada recente o reconhecimento como profissão e não existe consenso entre as categorias profissionais sobre a incorporação deste profissional na equipe multidisciplinar condutora do parto. Portanto, após a derrubada do veto fica aprovada a presença das doulas em maternidades de Goiânia.



(Michelle Lemes)