Plenário aprova em primeira votação projeto que institui auxílio emergencial de R$300
Por maioria, os vereadores aprovaram na sessão de hoje (9) da Câmara o projeto de lei do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) que cria em Goiânia o auxílio emergencial no valor de R$ 300 reais para famílias carentes da capital, pelo período de seis meses. A expectativa do Paço é que o benefício já comece a ser pago no próximo mês.
Antes da votação do projeto original, por 20 votos a 3, a base do prefeito rejeitou a emenda que aumentava o auxílio de R$ 300,00 para R$ 500,00, proposta pelos vereadores Kleybe Morais (MDB), Pedro Azulão (PSB), Mauro Rubem (PT), Pastor Wilson (PMB), Bruno Diniz (PRTB) e Geverson Abel (Avante).
Portanto, o projeto original agora será encaminhado para a Comissão de Finanças da Casa. Nesse sentido, o presidente da Comissão, Clécio Alves (MDB) já marcou para amanhã, às 8h30, uma reunião para votar a proposta do Paço na referida comissão, para posteriormente ser apreciado em segunda votação pelo plenário. A votação definitiva pode ocorrer nesta quinta-feira (11) ou na próxima semana.
Antes da votação em primeira discussão hoje, o plenário rejeitou igualmente emendas do vereador Ronilson Reis (Podemos) por 23 votos a cinco.. Reis propunha, na emenda, acrescentar critérios de punição para quem receber, indevidamente, o auxílio, como também substituir os critérios de seleção das famílias,tendo como base bolsa família e cadastro único.
CRÍTICAS
Vereadores como Mauro Rubem, Kleybe Morais, entre outros criticaram o não aumento do auxílio emergencial. "È o mínimo que se pode fazer para fazer justiça com milhares de famílias desassistidas em Goiânia. É a defesa da dignidade e respeito humano a essas pessoas", destacou o petista. E completou: "Com um orçamento de R$ 6 bilhões a Prefeitura tem condições financeiras de assumir esse pequeno reajuste".
O líder do prefeito na Câmara, Sandes Júnior, discordou das críticas e disse que "vamos atender cerca de 24 mil famílias na capital. Serão R$ 300 reais mensais pelo período de seis meses, com gastos de R$ 44 milhões. A capital mais rica do País, São Paulo, por exemplo, vai pagar apenas R$ 100 reais, enquanto o governo federal está propondo R$ 300 por três meses. O projeto original precisa ser aprovado o mais rápido possível para que essas famílias sejam atendidas a partir de março".