Plenário aprova projeto que institui Semana de Sensibilização à Perda Gestacional
Em segunda e última votação, o plenário da Câmara aprovou na sessão de hoje (10) o projeto de lei (260/2019), de autoria do vereador Andrey Azeredo, MDB, que institui no calendário oficial de eventos da Prefeitura de Goiânia a Semana de Sensibilização à Perda Gestacional, Neonatal e Infantil. O evento será realizado anualmente na semana que compreende o dia 15 de outubro. O autógrafo de lei será agora encaminhado ao prefeito Iris Rezende, MDB, para sua sanção ou veto.
"Uma proposta que busca dignificar o sofrimento e dar voz às famílias", assim o vereador Andrey resume seu projeto, bem como completa: "Promover a humanização do atendimento nos serviços de saúde aos casos de perda gestacional, neonatal e infantil". Mas ele enfatiza ainda que sua proposta irá orientar as famílias enlutadas sobre seus direitos previstos em leis e outras normas.
Sobre a data para a realização do evento, o vereador do MDB a data vai ser celebrada com reuniões, palestras e divulgações de cartilhas para aumentar a conscientização sobre o impacto emocional da morte no período pré, peri e neonatal. "Na verdade, queremos a humanização no atendimento, especialmente nos serviços de saúde, com o oferecimento de apoio multiprofissional aos pais", destacou.
DIREITO AO LUTO
Andrey Azeredo afirma ainda que sua proposta ajuda a oferecer apoio e orientação aos pais que vivenciaram a perda do filho ou da filha, com aumento da sensibilização. "Daí o apoio aos pais enlutados". E completa:"Nossa proposta, portanto, visa sensibilizar a sociedade e aos profissionais da saúde e de áreas jurídicas a validarem o luto materno e paterno, especialmente no reconhecimento ao direito a licenças maternidades e paternidades".
Ao concluir, o vereador lembra que seu projeto foi fruto da ação de Felipe e Sherloma Aires, pais de Gregório, que partiu após três dias de vida, no município de Florianópolis, Santa Catarina: "Atitudes que podem favorecer uma família enlutada, como tocar, tomar o bebê morto em seus braços, dar nome ao bebê, organizar o funeral, com os pais podendo lidar com a morte de forma mais realista, favorecendo a saúde psíquica e o luto saudável".