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Plenário da Câmara de Goiânia recebe obras de arte de crianças com Transtorno do Espectro Autista

por Paulo Henrique Galves da Silva publicado 11/11/2024 11h45, última modificação 11/11/2024 14h07
Exposição é resultado do Projeto Incluarte, mantido com auxílio de emendas impositivas de vereadores
Plenário da Câmara de Goiânia recebe obras de arte de crianças com Transtorno do Espectro Autista

Foto: Divulgação

A próxima quinta-feira (14) promete ser marcante para 50 crianças goianienses com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Em meio à discussão de projetos importantes para a cidade, o Plenário da Câmara Municipal de Goiânia (CMG) recebe a exposição do Projeto Incluarte, uma iniciativa que busca unir inclusão social e arte, idealizada pelo artista plástico e servidor da CMG Paulo Gil.

Realizado em parceria com o Centro Municipal de Apoio à Inclusão Brasil Di Ramos Caiado, Prefeitura de Goiânia e Secretaria Municipal de Cultura, o Projeto Incluarte é mantido, em parte, com emendas parlamentares impositivas. São recursos do orçamento municipal destinados por vereadores ao projeto.

O Incluarte busca promover o desenvolvimento artístico das crianças, que têm entre seis e 13 anos, em um espaço acolhedor e inclusivo, onde elas podem expressar livremente suas visões únicas sobre o mundo. “O tema foi livre; elas podiam expressar o sentimento delas no momento em que estavam pintando”, ressalta Gil.

As obras que serão expostas no Plenário são resultado de meses de oficinas de arteterapia, orientadas por profissionais especializados. As telas selecionadas para a exposição, uma de cada jovem artista, receberam tratamento profissional e certificado de autenticidade. “Elas foram tratadas, envernizadas, impermeabilizadas e emolduradas com madeira maciça, como ocorre com artistas profissionais”, afirma Gil.

Segundo o autor do projeto, a ideia surgiu após a filha de um amigo ser diagnosticada com TEA. A concepção da proposta ficou pronta em poucos dias. “A intenção real é colocá-los como protagonistas, para eles se sentirem verdadeiros artistas”, diz Gil.

Também foram produzidos 50 ímãs de geladeira com réplicas das telas. A renda obtida com a venda das obras e dos ímãs será destinada aos próprios artistas.