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Plenário impõe derrota ao Paço ao rejeitar veto de Íris

por Antônio Ribeiro dos Santos publicado 16/02/2017 12h45, última modificação 16/02/2017 12h57

Por 26 votos contrários, o plenário da Câmara rejeitou hoje (16) o primeiro veto do prefeito Íris Rezende, PMDB, na atual administração municipal. Vários vereadores da base de apoio do Paço acompanharam a votação pela rejeição do veto.

Com isso, o  projeto do vereador Anselmo Pereira, PSDB, que concede a permissão de uso de uma área de 2 mil metros quadrados pelo Templo Ejano do Amanhecer, no residencial Vale do Araguaia, foi aprovado, devendo agora se publicado no Diário Oficial do Município. "Não entendi o porquê desse veto", afirma o tucano Anselmo Pereira, e complementa: "Trata-se de uma obra de cunho eminentemente social, voltado aos jovens, especialmente os viciados em drogas. Foi um equivoco esse veto", garante ele.

Segundo o vereador, o Paço alegou que a permissão do uso de área municipal é uma iniciativa do Executivo e não da Câmara. "Ora, o projeto é legal e constitucional",reafirmou.

MANTIDOS

Porém, por 23 votos,o plenário manteve um veto do ex-prefeito Paulo Garcia, PT, ao projeto que obriga a apresentação de atestado médico de aptidão física pelas academias de ginásticas, de autoria do ex-vereador Geovani Antonio,

Outro veto mantido, de autoria de Íris Rezende, por 29 votos, diz respeito ao projeto do vereador Welligton Peixoto, PMDB, que dispõe sobre a política de atendimento dos direitos da criança e adolescentes em Goiânia.

Mas o veto do prefeito que gerou e centralizou as discussões entre os vereadores foi ao projeto da vereadora Cristina Lopes, PSDB, que cria o Conselho Municipal de Educação. O veto não pôde ser apreciado porque o plenário concedeu vista ao vereados Oséias Varão, PSB.

Mas Cristina Lopes foi contundente nas críticas ao prefeito Íris Rezende: "Essa administração tem total desprezo por este Poder. Os vereadores são ignorados, especialmente da base de apoio do Paço. Somos desconsiderados pelo atual ocupante da Prefeitura. Esse veto é inconsistente, um equívoco".