Presidente da Agetul vai falar aos vereadores sobre situação do Mutirama
Está confirmado para amanhã (3), às 10 horas, no plenário da Câmara, a presença do presidente da Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer (Agetul), Alexandre Magalhães, para falar sobre a manutenção dos brinquedos do Parque Mutirama. Ele atende convite feito pelo vereador Elias Vaz, PSB, aprovado na sessão de ontem (2).
"Na Câmara, ele terá oportunidade de explicar aos vereadores quem são os responsáveis pela tragédia que deixou 11 feridos no Parque, entre os quais nove crianças. Precisamos saber os reais motivos dessa tragédia anunciada", disse Elias.
O vereador lembra que há vários anos vem denunciando as irregularidades administrativas no Parque. "Por sinal, tenho ouvido informações absurdas sobre o histórico de manutenção do Mutirama. O presidente da Agetul, portanto, nessa vinda à Câmara, terá oportunidade o que aconteceu nos últimos anos e o que a atual administração estava fazendo na sua manutenção. A Prefeitura deve uma explicação para a sociedade goianiense", enfatizou.
Elias Vaz lembrou ainda que "fontes extra-oficiais afirmam que o Parque não tinha um engenheiro responsável pela manutenção dos brinquedos. Serviço realizado por funcionário sem a capacitação exigida. Isso é inadmissível. Um Parque de diversões não ter um responsável técnico é o cúmulo do absurdo. Sabemos que o problema ali é estrutural, já que foram comprados brinquedos velhos, caros e superfaturados. Essa bomba relógio ia estourar um dia".
O vereador enfatiza que Alexandre Magalhães será cobrado pelos vereadores. "Também não aceitamos que a culpa seja jogada sobre a administração passada. Ora, o atual governo está na Prefeitura há mais de seis meses. Tem que ter a grandeza de assumir a responsabilidade sobre aquela tragédia".
E concluiu: "Precisamos de respostas para saber quem são os verdadeiros culpados. Infelizmente, o Mutirama se transformou num enorme elefante branco. Tem que achar uma saída. Se fechado, joga-se dinheiro fora. Para ser reaberto, será necessário gastar uma fortuna. A população não pode, mais uma vez, ser prejudicada".