Presidente da Câmara de Aparecida faz uso da tribuna livre para se defender de acusações de colega
Durante a sessão dessa quinta-feira, 24, o presidente da Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia, André Fortaleza (MDB), fez o uso da tribuna livre, a pedido do vereador Ronilson Reis (Podemos), para rebater as acusações da sua colega Camila Rosa (PSD), de ter sofrido violência política. Ela assegurou que teve o seu microfone e direito à fala cortado a pedido dele.
Durante o uso da tribuna, André Fortaleza disse que ainda não conseguiram registrar queixa-crime contra ele. Aava Santiago (PSDB), durante o uso da presidência da mesa, disse a ele que usou o espaço da Câmara de Goiânia para proferir um dos discursos mais absurdos que já ouvimos neste parlamento e ela recebeu o apoio das vereadoras Léia Klébia (PSC) e Lucíula do Recanto (PSD). Gabriela Rodart (DC) ressaltou que é a favor de igualdade social. Para ela, mulheres não tem que ter mais direitos que os homens, e sim mais respeito.
Vereador Willian Veloso (PL) se disse surpreso com a presença de André Fortaleza para se defender das acusações. “Imaginei que a retórica do senhor seria outra. Que pediria desculpas a algumas pessoas e segmentos. Infelizmente me decepcionei”, afirmou e também recebeu críticas dos vereadores Mauro Rubem (PT) e Juarez Lopes (PRTB). Sargento Novandir (PRB) assegurou, por sua vez, que tem certeza de que André Fortaleza não é contra as mulheres e Pedro Azulão Jr (PSB) de que ele escolherá o melhor caminho para resolver essa situação.
Léia Klébia encerrou a sessão e pediu que ele tenha mais sabedoria a partir do erro gigantesco que cometeu no exercício do mandato e destacou a postura da Câmara de Goiânia em criar uma Comissão Permanente da Mulher. Ele concluiu pedindo desculpas se desagradou alguém.