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Presidente da Comissão de Educação da Câmara lança pesquisa “Medição de Violência nas Escolas de Goiânia”

por Da Redação publicado 19/04/2023 16h40, última modificação 26/04/2023 08h09
Vereadora Aava Santiago (PSDB) tomou iniciativa diante da falta de resposta da Prefeitura a requerimentos feitos, pelo Poder Legislativo, para combate a ameaças de ataque a instituições de ensino da capital
Presidente da Comissão de Educação da Câmara lança pesquisa “Medição de Violência nas Escolas de Goiânia”

Foto: Gustavo Mendes

A presidente da Comissão de Educação da Câmara, vereadora Aava Santiago (PSDB), quer ouvir os profissionais da rede de ensino do Município por meio da pesquisa “Medição de Violência nas Escolas de Goiânia”, que acaba de ser lançada. O objetivo, segundo a parlamentar, é ouvir trabalhadores da Educação e corpo docente municipal, e, a partir dos dados coletados, mensurar a situação de violência nas escolas da capital e tomar medidas efetivas e perenes para garantir a segurança e o bem-estar de toda a comunidade escolar.

O questionário, que está disponibilizado em formulário eletrônico, é dividido em três blocos: mapa geral de perfil do profissional; vivência sobre a sensação de segurança na escola relacionada à prevenção e ocorrência de ataques; e percepção de violência experimentada pelos docentes em sala de aula. Para a vereadora, a forma mais eficaz de agir contra a violência nas escolas é ouvindo aqueles que estão presentes na rotina escolar, que têm contato com os estudantes e seus responsáveis e que podem ser agentes da paz e não vítimas dessa violência.

Ao ouvir os professores, saberemos sobre os vários tipos de violência que presenciam e vivenciam, e, a partir desses dados, traçaremos estratégias de combate a curto, médio e longo prazos”, destaca Aava Santiago. A situação que enfrentamos hoje não começou ontem e não vai terminar amanhã. As medidas para conter as ameaças são urgentes, mas o trabalho de combate à violência nas escolas é contínuo”, completa.

A presidente da Comissão de Educação da Câmara de Goiânia convida todos os professores das unidades municipais a responderem o formulário. “Quanto maior o número de respostas, melhor será o diagnóstico da situação real de violência que esses profissionais enfrentam nas escolas”, argumenta.


O formulário da pesquisa está disponível no link : https://abrir.link/nCk27 .

 

Sem respostas

A iniciativa da vereadora Aava Santiago foi a alternativa encontrada, por ela, para suprir a falta de respostas oficiais sobre o tema por parte da Prefeitura. Após reunião extraordinária da Comissão de Educação da Câmara, realizada no último dia 12 de abril, com a presença de representantes da Secretaria Municipal de Educação (SME) e da Agência da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia (GCM), para tratar das ameaças de ataques nas escolas, cinco requerimentos foram encaminhados, pelo Poder Legislativo, ao Executivo Municipal, mas nenhum deles foi respondido.

A presidente da Comissão solicitou, oficialmente, informações, das Secretarias de Saúde e de Educação, sobre o atendimento psicológico ofertado aos alunos e profissionais no ambiente escolar; questionou a possibilidade de disponibilização de botão de pânico nas escolas; solicitou à GCM informações acerca do quantitativo de agentes disponíveis para agir nas escolas em situações de emergência; solicitou da Prefeitura informações a respeito da “Operação Escolas Sem Violência”; e requereu, ainda, a criação de um boletim informativo diário (GCM e Secretária da Educação) sobre denúncias e ameaças registradas nas escolas.

É necessário e urgente que o prefeito Rogério Cruz se atenha a políticas públicas eficazes de combate à violência. Eventos de pirotecnia e foguetório não impedem que as ameaças sejam concretizadas no ambiente escolar. Há unidades sem muro; como instalar cercas elétricas? Há Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) em que a rede elétrica não suporta um chuveiro ligado; como pensar em detectores de metais?”, ressalta Aava.

A parlamentar lembra que é preciso responsabilidade quanto aos compromissos públicos. “Solicitamos informações da Prefeitura e nenhuma delas foi respondida. A questão é porque, mesmo diante da urgência e da promessa de resposta rápida feita durante a reunião da Comissão, os requerimentos foram ignorados? Falta de compromisso? Ausência das informações solicitadas? Se a Prefeitura não tem informações básicas, como vai combater, de fato, a violência?”, questiona a vereadora.

 

(Com informações da Assessoria de Imprensa da vereadora)