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PRESIDENTE DA COMURG VEM À CÂMARA DAR EXPLICAÇÕES SOBRE ECOPONTOS NESTA TERÇA

por lucas-ff — publicado 25/01/2016 09h05, última modificação 19/04/2016 10h29

É esperada para esta terça-feira (26) a presença na Câmara do presidente da Comurg, Edilberto de Castro Dias, para prestar esclarecimentos a respeito do projeto da prefeitura de implantar ecopontos em Goiânia. Edilberto deve participar de debate, a partir das 11 horas, atendendo convite deliberado em audiência pública sobre o tema, organizada pelos vereadores Doutora Cristina Lopes (PSDB) e Djalma Araújo (REDE), no último dia 21.

Da audiência, participaram representantes da Prefeitura, do Conselho de Arquitetura e Urbanismo e moradores da Vila Alpes e do Jardim Guanabara. Esses são dois dos bairros onde há a previsão de se instalar os chamados ecopontos, espaços onde a população poderá descartar entulho, pneus e restos de poda de árvores.

A prefeitura estuda criar de 12 a 14 espaços para evitar que lotes baldios sejam tomados pela sujeira e oferecer à população condições de descarte, sem o gasto com aluguel de caçambas.

Durante o debate, moradores manifestaram o temor de que esses espaços não tenham gestão adequada e se tornem “verdadeiros lixões”. Ao fim da audiência, foi identificada uma série de falhas no projeto que deverão ser apresentadas amanhã ao presidente da Comurg. Entre as falhas, podem ser destacadas: 

- Falta de definição clara dos espaços onde irão funcionar os ecopontos;
- Ocupação de áreas públicas que deveriam ser destinadas a creches, unidades de saúde e praças, conforme leis específicas;
- Inexistência de projeto de criação de usinas de reciclagem para dar finalidade adequada ao lixo recolhido nos ecopontos;
- Falta de estudo para adequar o projeto à legislação ambiental e urbanística, inclusive ao plano diretor da cidade;
- Desrespeito ao princípio constitucional da publicidade, que dá a todo cidadão o direito de conhecer a proposta e se manifestar sobre ela.
- Inexistência da garantia de que os resíduos terão tratamento adequado, do ponto de vista ambiental e das conseqüências para a comunidade. (com informações da assessoria da vereadora Doutora Cristina Lopes)

(Guilherme Machado)