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Primeira frente multipartidária de mulheres eleitas do Brasil vai propor inclusão de profissionais da educação no grupo prioritário de vacinação contra o coronavírus

por Da Redação publicado 20/01/2021 12h35, última modificação 21/01/2021 10h28

 

Texto produzido pela assessoria da vereadora Aava Santiago

Movimento multipartidário encabeçado pela vereadora de Goiânia Aava Santiago, a Frente de Mulheres Eleitas pela Vacinação Prioritária para a Educação, já reúne 15 parlamentares de diversas cidades do País. Aava iniciou o diálogo, na última semana, mediante a urgência de incluir a comunidade escolar no grupo prioritário no calendário de vacinação, que iniciou na última segunda-feira, 18, em todo o Estado de Goiás.

A vereadora explica porque a frente de mulheres se faz necessária no atual cenário pandêmico. “Existe um componente muito forte de gênero que perpassa esse diálogo. Primeiro porque a maioria das profissionais da educação infantil são mulheres e elas carregam a educação do Brasil nas costas. E segundo, porque o componente de gênero também está na outra ponta. Se a escola está parada é uma mãe que está precarizada. Então, educação, maternidades e infâncias são três setores interligados e sustentados por mulheres”, afirma Aava. Além disso, segundo a vereadora, as parlamentares são engajadas com a educação infantil justamente porque é uma pauta que diz respeito à existência das mulheres.

A proposta é formalizar um documento de colaboração coletiva, de acordo com a necessidade de cada município, para ser apresentado pelas parlamentares eleitas de forma remota para deputados e deputadas federais de seus respectivos Estados e siglas partidárias, com o objetivo de mobilizar o Congresso Nacional para discussões e formulação de solicitações formais que sejam encaminhadas ao MS para que a reivindicação seja aceita. São as vereadoras dos municípios goianos que farão esse trâmite presencial, em Brasília, em função da proximidade de localização.

Mobilizações

Segundo informações da Folha de São Paulo, movimentos populares de pais, médicos e colégios de várias partes do País, quase 30 cidades, foram realizados em formato de carreatas de protesto para o retorno das atividades escolares no fim de semana. Segundo a reportagem, a reivindicação foi de retomada das aulas, em função de estudos que apontaram que crianças não são super transmissoras como se pensava no início da pandemia e porque os pais já estão vendo sequelas em função do isolamento prologando, como sinais de ansiedade.

Diante dessa realidade, a vereadora ressalta que muita coisa está funcionando e um ano de escola parada não se recupera no mesmo período da instituição funcionando. “É uma janela de abismo que se abre e que a gente precisa estancar. Especialmente porque já existia um cenário de desigualdades que afastavam a educação pública da privada e que a pandemia acentuou. Os especialistas já estão chamando as nossas crianças de “geração Covid”, que é a geração perdida na educação, e a gente precisa priorizar a educação e a saúde simultaneamente”, ressalta Aava. A parlamentar, inclusive, montou um grupo de trabalho com diversos especialistas na área, educadores e representantes sindicais que se reuniram, no último dia 12, para produzir um relatório plural e que contemple as necessidades de profissionais e educandos para um retorno seguro das aulas ou uma solução que supra as necessidades elencadas no estudo.

Aava Santiago informa, ainda, que mais adesões à frente devem ser feitas e que o documento deve ser produzido nos próximos dias, para que seja entregue logo no início das atividades no Congresso, no início de fevereiro. “Levaremos ao conhecimento dos deputados remotamente primeiro e logo após agendaremos um encontro formal”, informa a vereadora.