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Projeto de Aava Santiago dá nome de Rita Lee à praça no Setor Sul

por Antônio Ribeiro dos Santos publicado 10/05/2023 11h30, última modificação 15/05/2023 09h42
Vereadora apresentou proposta de homenagem, nesta quarta-feira (10), no Plenário da Câmara. Considerada "rainha do rock brasileiro", cantora morreu nessa terça (9)

A cantora Rita Lee, que morreu nessa terça-feira (9), dará nome à praça localizada entre as Ruas 104F, 104 G e Bezerra de Menezes, no Setor Sul. A vereadora Aava Santiago (PSDB) apresentou a proposta de homenagem, na Sessão Ordinária desta quarta-feira (10), no Plenário da Câmara de Goiânia.

Ao justificar seu projeto de lei, a vereadora destacou o histórico da carreira da cantora, nascida em 1947, em São Paulo. "A ilustre artista destacou-se na música brasileira, não somente por ser uma das maiores cantoras e compositoras do país. Ela foi uma das primeiras mulheres a tocar guitarra no palco. Irreverência, atitude e postura tornaram Rita Lee a rainha do rock brasileiro. Suas músicas falam sobre temas como liberdade sexual feminina, direito sobre o próprio corpo, desconstrução de estereótipos de gênero, entre outros".

Ao concluir, Aava Santiago lembrou que Rita Lee foi a "artista com mais letras censuradas pelo regime militar. Portanto, nossa propositura visa homenagear uma grande artista, mulher e mãe, bem como uma batalhadora das causas humanistas e democráticas".

O texto segue para apreciação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Discriminação

Também na sessão, o Plenário aprovou, sem segunda votação, projeto (PL 088/2022) de Aava para instituir o Dia Municipal de Conscientização e Combate à Discriminação Capilar no Calendário Oficial de Eventos de Goiânia. 

"Trata-se de proposta que visa integrar a sociedade goianiense ao debate mundial e nacional sobre conscientização e ao combate à discriminação capilar. Como se sabe, o cabelo é um símbolo extremamente importante para o movimento negro. Infelizmente, é constrangedor e desumano ainda esse tipo de discriminação ligada ao cabelo afro, seja no âmbito escolar (quando criança) ou no âmbito do trabalho (na fase adulta). Recentemente, foram notificados, pela mídia nacional, casos de racismo tanto no trabalho quanto nas escolas. É preciso conscientização para combater a discriminação capilar", reafirmou a vereadora.

A matéria segue para sanção ou veto do prefeito Rogério Cruz (Republicanos).