Projeto de Léia Klebia institui, em nível municipal, Patrulha Maria da Penha
A vereadora Léia Klebia (PSC) apresentou nesta terça-feira, 12 de março, na Câmara, projeto de lei que institui, na Agência da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia, a Patrulha Maria da Penha. De acordo com a matéria, a patrulha será encarregada do policiamento ostensivo de segurança específica para o atendimento qualificado às ocorrências de violência doméstica contra mulheres na Capital, de forma integrada à Rede de Atendimento à Mulher.
“A Patrulha Maria da Penha é realidade em nível estadual, inserida no âmbito da Polícia Militar do Estado de Goiás (PM-GO), sendo responsável por números incríveis no combate à violência contra a mulher”, argumenta Léia Klebia, apontando números da Produtividade da Patrulha Maria da Penha da PM-GO: de janeiro de 2016 a fevereiro de 2017, em Goiânia, foram 1.643 acompanhamentos de medidas protetivas de urgência (MPUs); 36 prisões em flagrante e apoios policiais; 274 acompanhamentos de vítimas em estado de vulnerabilidade; 230 casos solucionados; e oito mandados de prisão em casos de descumprimento de medidas protetivas.
Nesse mesmo período, ainda conforme a base de dados, foram realizadas 1.643 visitas solidárias em Goiânia. No comparativo de ocorrências registradas no Sistema Integrado de Atendimento Especializado, de 2014 para 2015 a redução no número de casos de violência contra a mulher na Capital foi de 27,5%; índice que foi de 23,27% de 2015 para 2016. Se considerados apenas os meses de janeiro e fevereiro de 2016 e 2017, a redução foi maior: chegou ao percentual de 62,04%.
“Com a instituição da Patrulha Maria da Penha no âmbito da Agência da Guarda Civil Metropolitana, podemos aumentar o leque de apoio às mulheres, enfatizando as políticas públicas já existentes e atuando de maneira eficaz no combate à violência contra a mulher”, destaca Léia Klebia. “Além disso, instrumentalizaremos a Guarda Civil Metropolitana neste campo de atuação, capacitando seus agentes para o correto e qualificado atendimento às mulheres goianienses em situação de violência”, acrescenta.