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Projeto homenageia, em nome de CMEI, vítima de tragédia no Colégio Goyases

por Patrícia Drummond publicado 18/12/2019 18h51, última modificação 18/12/2019 18h51
Projeto homenageia, em nome de CMEI, vítima de tragédia no Colégio Goyases

Foto: Alberto Maia

O vereador Tiãozinho Porto (Pros) apresentou projeto de lei (número 2019/00443) que visa homenagear João Pedro Souza Mercatti Calembo, uma das vítimas do atentado ocorrido em outubro de 2017 no Colégio Goyases, em Goiânia. A intenção do parlamentar, com a proposta, é que o Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) a ser implantado no Residencial Vale do Araguaia – na Rua Jovino Borges da Silva com a Rua Blandina Garcia Rosa, Rua Maria Gabriela de Jesus e Rua Combrasil – ganhe o nome do estudante, morto, à época, aos 13 anos de idade.

“João Pedro Calembo, no início de sua vida, foi vítima da violência que assola nossa sociedade. Não podemos deixas que sua história caia no esquecimento. A homenagem ora apresentada é justa, para que possamos estar sempre preocupados com a segurança de nossas crianças, não somente nas escolas, mas em todos os ambientes que elas frequentarem”, destaca o vereador Tiãozinho Porto, ao justificar o projeto.

Caso a matéria seja aprovada e sancionada pelo prefeito Iris Rezende, a unidade de ensino municipal do Residencial Vale do Araguaia será chamada CMEI João Pedro Calembo. O garoto era o filho mais velho do casal Leonardo Marcatti Calembo Batista e Bárbara Almeida Melo. A tragédia que envolveu a família do estudante ocorreu na manhã de 20 de outubro de 2017, quando um adolescente de 14 anos, aluno do oitavo ano do Ensino Fundamental da escola particular Goyases, no Conjunto Riviera, em Goiânia, sacou uma pistola .40, que pertencia aos pais militares, e atirou contra os colegas de sala.

João Pedro e o amigo João Vitor Gomes, também na ocasião com 13 anos, morreram na hora. Outros quatro estudantes, sendo um menino e três meninas, foram igualmente alvejados e sobreviveram, dentre eles, Isadora de Morais, de 16 anos, que teve ferimentos mais graves e ficou paraplégica. O adolescente atirador foi apreendido após o ato e está em um centro de internação para menores infratores. A Justiça decidiu condená-lo a três anos de internação, pena máxima prevista pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A previsão é que ele seja solto em 2020.