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Projeto institui Semana da Hipertemia Maligna

por joana — publicado 16/06/2016 13h36, última modificação 16/06/2016 13h36

 

Durante a sessão ordinária de hoje, dia 16, a vereadora Cristina  Lopes (PSDB) apresentou Projeto de Lei que institui a Semana Municipal de Política para Prevenção, Diagnóstico e Tratamento da Hipertemia Maligna, a ser realizada anualmente na primeira semana de outubro.

O projeto destaca seus principais objetivos:

1-      Prevenir, diagnosticar, tratar e orientar adequadamente os pacientes suscetíveis de hipertemia maligna e seus familiares;

2-      Garantir que todos os hospitais e postos de saúde, públicos e particulares, as empresas de Medicina de Grupo, cooperativas de trabalho médico, ou outras que atuem sob a forma de prestação direta ou intermediações dos serviços médicos-hospitalares de Goiânia possuam medicamentos apropriados para combater a doença, em especial o Dantrolene Sódico;

3-      Erradicar o número de mortes decorrentes desta síndrome em Goiânia;

4-      Produzir materiais de divulgação para os profissionais do setor de saúde , contendo as principais informações sobre a doença e as formas de se evitar os seus efeitos mortais no paciente;

5-      Realizar palestras informativas para médicos e paramédicos em hospitais de referência;

6-      Implantar um sistema de coleta de dados sobre os portadores da síndrome.

A hipertemia maligna (HM) é uma doença farmacogenética cuja crise é desencadeada durante anestesia geral pelos derivados halogenados, como o halotano, isoflurano, sevoflurano e desflurano, e o relaxante muscular succinilcolina. Os pacientes portadores de HM são normalmente assintomáticos e a crise durante a anestesia se inicia de forma inesperada, se agravando em função do tempo, quando começam a surgir sinais de alterações cardiovasculares, rigidez muscular. Quando não tratada adequadamente, a mortalidade é superior a 70% dos casos. Com o diagnóstico da crise nos primeiros minutos de anestesia e o uso do medicamento Dantrolene Sódico, a mortalidade é reduzida para 9% dos casos.