Projeto obriga a presença de segurança em unidades de saúde da capital
Tramita na Câmara Municipal de Goiânia um projeto de lei (nº 160/2020) que prevê a obrigatoriedade da contratação do serviço de segurança e vigilância privada para atuar nas unidades de saúde da capital.
Pelo artigo primeiro, a Prefeitura de Goiânia deverá celebrar contratos com empresas prestadoras de serviços de segurança e vigilância privada para garantir proteção aos profissionais que trabalham nas unidades de saúde de atendimento de urgência e emergência e atendimento 24 horas, os CAIS e UPAs.
Autora da proposição, a vereadora Priscilla Tejota (PSD) explica que apresentou o projeto tendo em vista o aumento de números de casos de agressões verbais, psicológicas e físicas que médicos e enfermeiros vem sofrendo nos centros de saúde. “São profissionais que estão ali para servir a sociedade nesse momento de epidemia global. Eles estão colocando suas vidas em risco, não somente pelo COVID-19, mas também pela falta de empatia de alguns que buscam atendimento”, argumentou.
A parlamentar alegou que a Agência da Guarda Civil Municipal (AGCM), responsável por zelar do patrimônio público goianiense e da população, não possui efetivo suficiente para tal providência. “Em uma rápida pesquisa, descobrimos que a AGCM tem um efetivo total de 1.200 guardas sendo, aproximadamente, 800 operacionais. Diante disso aproveitamos o ensejo para solicitar que a Prefeitura disponibilize a ampliação do quadro de efetivos da referida instituição”, finalizou Priscilla.
Texto e foto da assessoria de comunicação da vereadora