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CCJ dá aval para projetos em benefício de mulheres

por Quezia de Alcântara publicado 18/04/2024 10h25, última modificação 18/04/2024 14h02
Dr. Gian (MDB) propõe acompanhamento psicológico para mães que perderam filhos de forma trágica. Já Isaías Ribeiro (Republicanos) pretende estimular contratação de mães solo

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara de Goiânia aprovou, em reunião nessa quarta-feira (17), projetos de lei em benefício de mulheres.

Apoio psicológico

De autoria do vereador Dr. Gian (MDB), o projeto de lei nº 455/2023 garante acompanhamento psicológico para mulheres cujos filhos morreram por crimes violentos.

"A crescente onda de violência que assola o Brasil e, consequentemente, nosso estado e nosso município, deixa como marca o sofrimento de mães que perdem seus filhos para a violência das mais variadas formas. A recusa do acesso à justiça, a falta de punição, a instabilidade e a culpabilização das vítimas estão entre os principais fatores que levam ao adoecimento de mães que perderam seus filhos, seja por assassinato ou por desaparecimento”, afirma o parlamentar.

“O maior problema é a falta de acompanhamento psicológico para mães que perdem seus filhos de maneira trágica e brutal. Isso, na maioria das vezes, leva essas mulheres a desenvolverem transtornos mentais que as deixam impossibilitadas de cuidar das suas famílias e de ter convívio social”, completa.

Incentivo ao emprego

Já o projeto de lei nº 163/2023, de autoria do vereador Isaías Ribeiro (Republicanos), institui o Programa de Incentivo ao Emprego para as Mães Solo, com objetivo de apoiar a autonomia financeira dessas mulheres, por meio da inserção no mercado de trabalho.

O programa, segundo o texto, mobilizará empresas e estabelecimentos comerciais para disponibilização de vagas de emprego a mães solo. A iniciativa prevê também a concessão de um selo às empresas participantes, em reconhecimento à contribuição para geração de postos de trabalho e de renda a mulheres responsáveis pela criação de uma criança sem apoio do parceiro.

De acordo com a matéria, os benefícios do programa se estendem a pais solo.

“Infelizmente, esses trabalhadores enfrentam mais dificuldades para conseguir oportunidades de emprego. Empresas entendem que poderão ter problema ao contratar mães e pais solo, pois são os únicos responsáveis pelo cuidado direto com os filhos”, explica Isaías Ribeiro.

Os projetos seguem para primeira votação em Plenário.