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Rejeitado decreto legislativo que propunha suspensão do adicional do IPTU

por Antônio Ribeiro dos Santos publicado 30/06/2016 12h55, última modificação 30/06/2016 13h10

Na sessão de hoje (30) da Câmara, por 16 votos a 13, a base de apoio do prefeito Paulo Garcia, do PT, rejeitou  o decreto legislativo, de autoria do vereador Elias Vaz, do PSB, que propunha a suspensão da cobrança do adicional do IPTU deste ano. A situação repetiu a mesma votação, da última terça-feira (28), quando foi aprovado o pedido de vista do líder do prefeito na Casa, Carlos Soares. Para aprovar o decreto, seriam necessários 18 votos favoráveis, em votação única.

Oito vereadores da oposição ocuparam a tribuna para criticar o Paço Municipal, com pesadas restrições à administração de Paulo Garcia. A maioria enfatizou que a cobrança é ilegal, além de constituir-se uma injustiça.

 Clécio Alves, do PMDB, por exemplo, "esse governo é um desastre total. Esse adicional é um desastre, um absurdo, um assalto ao contribuinte". Célia Valadão, também do PMDB, disse acreditar que "a população está sendo lesada com esse acréscimo no imposto. Vamos repetir, é uma aberração. Estou apenas atendendo os clamores da população ao me posicionar contra esse absurdo".

Por sua vez, o autor do decreto, Elias Vaz, afirmou que "sua proposta visa apenas impedir essa ação de ilegalidade. Abri uma guerra contra o Paço por causa, por se tratar de uma cobrança injusta. Quero lamentar o resultado da votação igualmente. Esse Poder está submisso ao Prefeito. Uma parcela aqui só saber atender a vontade do Paulo Garcia. Uma péssima postura, pois aprovar uma arbitrariedade contra o contribuinte".

Outros vereadores da oposição que ocuparam a tribuna para criticar o adicional do IPTU foram Geovani Antônio, Thiago Albernaz e Cristina Lopes, do PSDB, Djalma Araújo, Rede, Pedro Azulinho Jr, do PSB.

Ao final, nenhum vereador da base do Prefeito ocupou a tribuna para falar sobre o assunto.