Rejeitado projeto que institui ponto biométrico
Foi rejeitado em segunda votação na sessão desta quarta-feira, 13, o Projeto de Resolução (N° 8/2019), do vereador Paulo Magalhães (PSD), que institui o ponto biométrico no plenário para aferição da presença dos parlamentares. Foram onze votos contrários à aprovação do projeto, sete favoráveis e quatro abstenções. Votaram a favor da aprovação os vereadores Anderson Sales (DC), Lucas Kitão (PSL), Jair Diamantino (DC), Dra. Cristina (PSDB), Oséias Varão (PSB), Paulinho Graus (PDT), Emilson Pereira (Podemos) e Felisberto Tavares (PR).
Paulo Magalhães demonstrou sua frustração com a rejeição do projeto. “A população vai saber dar o cartão vermelho para esses onze vereadores que votaram contra a aprovação do projeto. Eu fico realmente indignado, mas com minha alma limpa e com a minha consciência tranquila”, disse o vereador.
Welington Peixoto (MDB), relator do projeto que elaborou parecer favorável pela aprovação, justificou seu voto contrário. “O ponto biométrico apresentado pelo Paulo já é praticado aqui na casa, nós temos três conferências. Nas comissões pertinentes, tanto na CCJ, como na Comissão Mista, aprovamos esse projeto para que a maioria decidisse no plenário. Eu fui pela aprovação porquê ele estava dentro da regularidade, só que tem uma questão que pesa: nós recebemos subsídio e ele não pode ser descontado, tem que ser inteiro. O presidente já falou que vai regulamentar o ponto biométrico por oficio, mas sem a questão de descontar do salário. Serão três conferencias, o ponto biométrico vai ser regulamentado. Eu acredito que aquele vereador que não estiver participando das sessões vai ter seu nome divulgado pela imprensa e nas redes sociais. Cada um tem suas responsabilidades. Ano que vem é ano eleitoral, então cabe a cada um fazer o seu trabalho. Aquele que não vem ao plenário, que responda aos seus eleitores”, justificou o vereador.