Sabrina media agenda entre Prefeitura e sindicato para medidas de assistência a trabalhadores
Na próxima segunda-feira, 22, a vereadora Sabrina Garcez (PSD) se reunirá, a pedido dos garçons de Goiânia, de forma remota, com o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) e com o Sindicato Intermunicipal dos Empregados no Comércio Hoteleiro no Estado de Goiás, para buscar alternativas para os quase 100 mil trabalhadores que compõem a categoria e que passam por momento crítico devido à Covid-19. As reivindicações são para a suspensão, pelo prazo de seis meses, das cobranças de tarifas de água e energia elétrica na casa dos trabalhadores, um auxílio aluguel de R$ 500 e fornecimento de cesta básica, ou inclusão dessas pessoas no programa municipal Renda Família.
De acordo com Wedson Silvano, a reunião tem o objetivo de sensibilizar o Poder Público. Segundo ele, “a nossa categoria, a de garçons, não tem cadastro como trabalhadores de baixa renda e, por isso, não nos encaixamos em auxílios do governo. Na pandemia, fomos os que mais sofreram com as restrições do comércio, pois, mesmo com as flexibilizações, nunca voltamos de forma efetiva. Em todos os decretos, varia o retorno ao trabalho em 30 ou 40%. Tem amigo nosso que está há um ano sem trabalhar. O que estamos pedindo é o mínimo, é o que precisamos, é direito nosso, assegurado na Constituição Federal”, desabafa.
Sabrina concorda com os pedidos de assistência. Para ela, as medidas econômicas para a recuperação da economia são para os empreendedores. "Os empregados não têm condições de arcar com os prejuízos que se acumulam há um ano. Mesmo com o delivery em alguns estabelecimentos, essa alternativa não alcança os garçons. A estimativa é de que as demissões alcancem 10 mil pessoas que dependem, exclusivamente, dos bares e restaurantes para sustentar suas famílias”, afirma a vereadora.
As restrições em Goiânia estão impostas desde o dia 1 de março, com apenas serviços essenciais liberados. Na última segunda-feira, 15 de março, foi decretado o escalonamento das atividades por 14 dias abertos e 14 fechados. As regras fazem parte do combate à pandemia do coronavírus.