Sabrina propõe regulamentação da Intervenção Assistida por Animais em Goiânia
A vereadora Sabrina Garcêz (PTB) apresentou nesta quinta-feira (13), na Câmara, projeto de lei que trata da Intervenção Assistida por Animais (IAA) em Goiânia, com a intenção de ampliar o uso de animais de intervenção assistida e de regulamentar a sua utilização em espaços público e privados do Município. “Como a vida e a tecnologia são essencialmente dinâmicas, trazendo, a todo momento, muitas inovações que busquem a melhoria da qualidade de vida e o bem-estar das pessoas, optamos por não nos limitarmos à intervenção assistida apenas aos cães, de forma a não restringir o tipo de animal a ser usado em terapias, ações educativas ou de apoio”, justifica.
“Trata-se de uma proposta, certamente, de grande relevância social, que visa, em última análise, ampliar a inclusão social de idosos, das pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, com doenças crônicas e transtornos globais do desenvolvimento”, argumenta a vereadora, lembrando que, no Brasil, o uso de animais de intervenção assistida somente foi regulamentado com relação ao cão-guia, por meio da Lei número 11.126, de 27 de junho de 2005.
O que é
A Intervenção Assistida por Animais (IAA) engloba um conjunto de abordagens que buscam a melhoria da saúde, da aprendizagem e da socialização das pessoas assistidas por meio de animais em suas práticas. A IAA se organiza em três vertentes: quando tem uma finalidade terapêutica, denomina-se Terapia Assistida por Animais (TAA); quando se volta para a consecução de objetivos educacionais, é chamada de Educação Assistida por Animais (EAA); e, quando se destina a proporcionar melhorias na socialização e autonomia das pessoas assistidas, intitula-se Atividade Assistida por Animais (AAA).
“O IAA tem se disseminado em todo o mundo, suscitando, inclusive, o engajamento de diversas instituições de ensino superior no desenvolvimento de estudos, pesquisas e programas que visam demonstrar a melhoria nas condições de saúde, mobilidade, aprendizagem, autonomia e socialização das pessoas assistidas pelos tipos de intervenção mencionadas. É essa discussão que trazemos para a Câmara, por meio do nosso projeto”, arremata Sabrina.