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Sabrina propõe uso do Cordão de Girassol como instrumento auxiliar de orientação para identificação de pessoas com deficiências ocultas ou não visíveis

por Patrícia Drummond publicado 02/02/2022 18h52, última modificação 02/02/2022 18h52
Sabrina propõe uso do Cordão de Girassol como instrumento auxiliar de orientação para identificação de pessoas com deficiências ocultas ou não visíveis

Foto: Mariana Capelleti

A vereadora Sabrina Garcêz (PSD) apresentou nesta quarta-feira (2) projeto de lei que visa instituir o uso do Cordão de Girassol como instrumento auxiliar de orientação para identificação de pessoas com deficiências ocultas ou não visíveis, em Goiânia. O Cordão de Girassol consiste numa faixa estreita de tecido ou material equivalente, na cor verde, estampada com desenhos de girassois, podendo ser acompanhada de um crachá com informações úteis, a critério do portador ou de seus responsáveis.

De acordo com a matéria, o objetivo é assegurar às pessoas com deficiências ocultas ou não visíveis, que façam uso do Cordão de Girassol, os direitos à atenção especial necessária, garantindo, assim, o seu atendimento prioritário e mais humanizado no Município. “O Cordão é direcionado às pessoas com deficiências que não apresentam características físicas, como síndromes ou transtornos de natureza mental, intelectual ou sensorial, a exemplo do autismo”, explica a vereadora Sabrina Garcêz. “Quando uma pessoa com o Cordão de Girassol é identificada, as equipes de atendimento de aeroportos, estações, supermercados e outros tipos de estabelecimentos devem priorizar a assistência a esse cliente e seus acompanhantes”, acrescenta.

SÍMBOLO DE APOIO

Sabrina destaca que tal serviço é capaz de evitar ou amenizar situações de alto estresse, como filas e atrasos, tornando a experiência do indivíduo mais tranquila. A parlamentar lembra que o Cordão de Girassol foi criado em 2016 por funcionários do Aeroporto Gatwich, em Londres. O Cordão, segundo ela, tornou-se um símbolo de apoio para pessoas com deficiências ocultas ou não visíveis, que necessitam de suporte adicional, ajuda ou um tempo maior para desempenhar suas tarefas.  

O projeto assinado pela vereadora pessedista segue, agora, para apreciação da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, antes de ir à Plenário, para votação. Caso seja aprovado, as repartições públicas, estabelecimentos privados e empresas concessionárias de serviços públicos sediados em Goiânia ficarão obrigados a dispensar atendimento prioritário, por meio de serviços individualizados que assegurem tratamento diferenciado e imediato àqueles que estiverem usando o cordão de girassol, o que, automaticamente, os estará identificando como pessoas com deficiência oculta ou não visível.