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Sabrina quer que recurso federal seja depositado em conta específica no Município

por Quezia de Alcântara publicado 07/08/2017 09h25, última modificação 07/08/2017 09h37

Tramita na Casa matéria de iniciativa da vereadora Sabrina Garcêz (PMB) que desvincula do sistema Financeiro de Conta Única as transferências de recursos da União e do Estado para o Município, que tenham previsões constitucionais e legais. Com isso tais verbas deverão ser depositadas diretamente em contas específicas conforme propõe Sabrina.

“Esses recursos não devem ser aplicados na forma como bem entender o gestor municipal, mas em conformidade com as suas reais finalidades, sob pena de serem desviadas para outras áreas comprometendo o funcionamento dos setores da mais alta relevância da administração municipal”, defende a vereadora.

Entre as transferências constitucionais destacam-se, de acordo com a justificativa do projeto, o Fundo de Participação dos Municípios (FPM); Fundo de Participação dos Estados (FPE); Fundo de Compensação pela Exportação de Produtos Industrializados (FPEX); Fundo de Manutenção e desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF)  e o Imposto sobre Propriedade Territorial Rural  (ITR).

“As transferências legais são as parcelas das receitas federais arrecadadas pela União e repassadas para os estados e municípios tendo determinadas as formas de habilitação, transferência e aplicação dos recursos bem como a prestação de contas”, explica a parlamentar adicionando que entre tais transferências destacam-se Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (PNATE), Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) Programa de Apoio aos sistemas de Ensino para Atendimento a Jovens e Adultos.  

Já, as transferências fundo a fundo são recursos repassados pelo Governo Federal aos Estados e Municípios que dispensam a celebração de convênios e destinados à área de assistências social e saúde.

“Os depósitos desses recursos em contas específicas facilita a fiscalização por meio da Câmara Municipal e do Tribunal de Contas do Município”, conclui a parlamentar.