Secretária destaca na prestação de contas, retorno de atendimento odontológico
Nesta quarta-feira,4, cumprindo determinação legal, a secretária municipal de Saúde, Fátima Mrué, prestou contas do 1º Quadrimestre de sua gestão para a comissão de Saúde da Casa, sob coordenação da vereadora Priscilla Tejota (PSD).
A secretária comemorou a recuperação, neste quadrimestre, dos serviços odontológicos. No mesmo período, em 2018, foram feitos 30.539 atendimentos e este ano, acima de 46 mil. Também salientou o trabalho dos agentes comunitários de saúde que realizaram 172.772 visitas domiciliares e o trabalho das auditorias que contabilizaram 282 processos, sendo 89% demandadas dos prestadores de serviço.
Mrué informou que foram aplicados 16,45% da receita municipal na área, o que soma mais de R$ 1 bilhão de recursos provenientes de impostos e de transferências constitucionais. “Quase 60% de todo o atendimento realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na capital é feito pela Secretaria Municipal de Saúde”, contou.
No 1º quadrimestre (janeiro a abril de 2019) foram realizadas 49.353 internações hospitalares - 5.393 em UTI - nos 44 estabelecimentos de saúde conveniados, sendo que os principais hospitais que receberam os pacientes do SUS foram: Hugo, Hospital do Câncer, Hugol e Hospital das Clínicas. Fátima ressaltou que 51% dos pacientes são, no entanto, provenientes do interior contra 48% moradores de Goiânia. A SMS realizou 951.180 consultas, sendo mais da metade realizadas em unidades próprias da secretaria e das quais, 99% para a atenção básica.
Os vereadores Paulo Magalhães (PSD), Oséias Varão (PSB), Felizberto Tavares (PR) e Divino Rodrigues (Pros) trouxeram questões pontuais de pacientes em filas de espera para cirurgias, internações e outros procedimentos ou casos de demora nos atendimentos ou prosseguimentos de tratamentos.
Fátima Mrué explicou como são realizados os encaminhamentos hospitalares e que muitas vezes ocorre que a vaga é disponibilizada no sistema, a regulação encaminha, mas o paciente não é internado. Nesses casos, quando a SMS sabe da irregularidade, faz atuação do prestador de saúde e toma medida jurídica que já levou um hospital a ser descredenciado. Ela pediu que os vereadores, quando souberem desses casos, ajudem a Prefeitura a fiscalizar e resolver essas questões.
A vereadora Priscilla Tejota quis saber sobre as unidades que têm problemas prediais, necessitando de manutenção e reformas. Ela disse que a Vigilância Sanitária é rigorosa com os estabelecimentos privados e que os postos de saúde públicos encontram-se em péssimas condições. Fátima informou que as unidades têm mais de 30 anos de construção e seguem um cronograma de reformas, mas que não podem ser fechadas pois o prejuízo com a falta de atendimento é maior, já que mais de duas mil pessoas dependem desses atendimentos diariamente.
O vereador Paulo Magalhães questionou sobre o controle de doenças “antigas” que estão retornando, tais como sarampo. A secretária comentou que houve por certo tempo, em todo o mundo, especialmente na Europa disseminação de ideia errôneas de que a vacina faz mal e isso gerou o retorno de epidemias como em São Pulo. Ela ressaltou que Goiânia registou três casos da doença, mas frisou que a doença está sendo controlada na capital.
Mrué ressaltou que todas as equipes de médicos do Programa Saúde da Família estão completas e que serão ampliadas para alcançar mais pessoas.