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Secretária presta contas à Comissão de Saúde

por Michelle Lemes publicado 23/11/2017 18h10, última modificação 24/11/2017 12h48

A secretária municipal de Saúde, Fátima Mrué, prestou contas do 1º quadrimestre de 2017 nesta quinta-feira, 23, na Câmara Municipal de Goiânia. A prestação de contas foi feita à Comissão de Saúde e Assistência Social da Casa, presidida pelo vereador dr. Paulo Daher (DEM).

Segundo a secretária o total de despesas com ações e serviços públicos de saúde foi de aproximadamente R$ 1.083.287.773,00 empenhadas e R$ 393.769.274,00 liquidadas nestes quatro meses (janeiro a abril de 2017). A participação da receita própria aplicada em saúde pela Prefeitura foi de 19,69%, percentual superior aos 15% previstos na Lei Complementar 141/2012.

As receitas para apuração da aplicação em ações e serviços públicos de saúde foram no valor de 845.749.583,23, desse total, 515.198.862,15 foram receitas de impostos liquida e 330.550.721,08 receitas de transferências constitucionais e legais, conforme consta relatório resumido da execução orçamentária.

Após a apresentação do relatório, durante a audiência, ela foi questionada pelo vereador Paulo Magalhães (PSD) sobre a burocracia do sistema de saúde, o atendimento ao idoso e a situação da Maternidade dona Iris e da Santa Casa de Misericórdia. Ela esclareceu que o idoso tem recebido o atendimento diferenciado na rede municipal, que o convênio com a Maternidade Dona Iris foi renovado por seis meses, como especifica a legislação, e que não é da responsabilidade da Secretaria pagar os funcionários da Santa Casa, mas o que é devido está em dia. Paulo Magalhães ressaltou que a saúde municipal está na UTI e o povo segue morrendo.

O vereador Oseias Varão (PSB), por sua vez, questionou a situação das filas das Unidades de Terapia Intensivas (UTIs) que, segundo ele, não tem tido melhoras. Ele garante que a área em que ele mais tem recebido reclamações enquanto vereador é a saúde. A secretária explicou que há problemas que não podem ser resolvidos no curto prazo, pois dependem de uma série de fatores. O vereador sugeriu ainda à secretária que busque soluções como a de João Dória em São Paulo, em que ele conseguiu com parcerias zerar a fila de exames da rede municipal.

Priscila Tejota questionou a secretária sobre a situação do atendimento aos diabéticos, com a presença do vice-presidente da Associação Metropolitana de Apoio ao Diabético, André Fabrício Cardoso Silva. A secretária garantiu que não falta, em hipótese alguma, insulina. “Frente a situação financeira da Prefeitura, resolvemos manter apenas para crianças e adolescentes a administração por bombas e para adultos por canetas”, afirmou.

Questionada pelo vereador Elias Vaz (PSB) se irá acatar a recomendação do Ministério Público sobre a situação dos pagamentos feitos para a realização de mestrado de servidoras, no valor de 108 mil, ela disse que entrou em contato com a responsável do MP e aguarda agendamento, pois tem novas informações para apresentar que não constam no documento da procuradora.

Ao final da audiência, ela abriu as portas da Secretaria ao vice-presidente da Associação de Apoio ao Diabético, André Silva, para que fosse amanhã à tarde à Secretaria Municipal de Saúde apresentar a lista com os pacientes que dizem estar sem atendimento. (Foto: Marcelo do Vale)