Senna pede maior participação de instituições particulares no Conselho Municipal de Educação e reabertura de berçários e escolas infantis
O vereador Cabo Senna (Patriota) ocupou a tribuna esta manhã para apresentar um projeto de lei com o objetivo de “estabelecer uma proporcionalidade equânime entre os setores educacionais público e privado na composição do Conselho Municipal de Educação de Goiânia”.
Segundo ele, a Lei Municipal nº 7771/1997, que criou o conselho, foi feita sem a proporcionalidade que garanta a participação das instituições de ensino particulares nas decisões sobre a educação na capital. Senna alega que as crianças matriculadas nos berçários e escolas privadas de educação infantil em Goiânia representam 60% do total de alunos e que, por isso, precisam ter maior poder de voto no conselho.
Cabo Senna lembrou que esses estabelecimentos estão fechados há mais de seis meses, sem perspectiva de serem reabertos, e disse que “nunca foram ouvidos” no conselho. Ele reclamou da permissão de os ônibus coletivos circularem lotados, mas de as escolas funcionarem seguindo protocolos de higiene, não. “Se o comércio foi reaberto e os ônibus estão sempre abarrotados, por que as crianças não podem ter aula?”, questionou.
Integrantes da Associação das Instituições Particulares de Ensino de Goiás (AIPEG) acompanharam a sessão plenária das galarias do plenário e pediram a reabertura imediata das escolas infantis, sob o risco de não conseguirem reabrir no futuro, já que o índice de cancelamento de matrículas está em torno de 80%.