Servidores sinalizam possibilidade de greve geral
Os servidores públicos municipais voltaram a ocupar a Câmara Municipal de Goiânia nesta quarta-feira (22), para protestar contra a reforma da previdência enviada pela Prefeitura e defender o pagamento do piso da educação e a data base de 2017 e 2018. A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Goiás, Bia de Lima, defendeu, na tribuna, que piso e data base não podem ser atrelados à reforma, já que são direitos constitucionais, e destacou que, caso não haja consenso até a próxima semana, a opção será uma greve geral.
Sobre o projeto da reforma, Bia de Lima explicou que o sindicato não aceita a aprovação de apenas 18 das 32 emendas apresentadas. Segundo ela, os principais pontos não foram acatados pelo prefeito Iris Rezende (MDB), como a retirada do aumento da alíquota de contribuição do servidor. Do jeito que está, os sindicatos defendem o arquivamento da matéria pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
O relator do projeto na CCJ, Welington Peixoto (MDB), disse que não apresentou seu parecer na reunião desta quarta-feira, porque o prazo regimental termina na próxima sexta-feira (24) e ainda espera um consenso entre os servidores e a Prefeitura de Goiânia. Além disso, ele aguarda resultado de diligência em áreas do Aldeia do Vale e de uma praça, apresentadas como alternativa para diminuir o rombo nos fundos da previdência. De acordo com a presidente da CCJ, Sabrina Garcêz (PTB), a matéria deve ser analisada na próxima reunião da comissão, marcada para o dia 29. (Fotos: Alberto Maia)