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Subsídio para rede metropolitana de transporte é defendido na CEI

por Quezia de Alcântara publicado 11/08/2017 11h04, última modificação 11/08/2017 11h04

A Comissão Especial de Inquérito (CEI) do Transporte Coletivo ouviu nesta sexta-feira, 11, Leomar Avelino, diretor executivo da RedeMob Consórcio e Adriano Machado, da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC).

Os depoentes e os membros da comissão defenderam, durante as oitivas, que o poder público subsidie o serviço que atualmente é realizado pelo consórcio composto pelas empresas Rápido Araguaia, Codego, Reunidas, HP Transporte, Metrobus e Sete.

“O modelo da rede metropolitana é imprescindível para que as pessoas possam se deslocar entre os 18 municípios de forma integrada, mas para que o serviço seja de qualidade é preciso discutir a unidade tarifária, pois sem subsídio ou diferenciação da tarifa fica impossível” afirmou Leomar Avelino.

Ele recebeu apoio do relator da CEI Anselmo Pereira (PSDB) que afirmou que um dos objetivos da CEI é “defender o retorno dos anéis tarifários para que os goianienses não sejam injustiçados pagando o mesmo valor que pessoas que se deslocam para a capital de outros municípios da rede”.

Já Adriano Machado destacou que o modelo de governança do transporte integrado que atende um raio de 42 quilômetros que circundam Goiânia precisa definir melhor os papéis de cada um dos seus agentes. “Definir a responsabilidade de cada entidade e nesse caso os investimentos em obras de infraestrutura cabe ao poder público”, defendeu adicionando que o Estado tem deixado a desejar no seu papel de operacionalizador do transporte da Metrobus, que é empresa pública, apesar de ser o regulador e fiscalizador dos serviços públicos.

Clécio Alves (PMDB), que preside a comissão, informou que um dos objetivos da CEI é apresentar soluções para resolver os problemas do transporte na capital. “Já levamos ao governador Marconi e vamos apresentar ao prefeito Iris, a sugestão para criar um Fundo do Transporte para subsidiar a tarifa. Também propusemos que parte da arrecadação do IPVA seja destinada para o Fundo, assim como a renda dos parquímetros e da cobrança de taxas da regularização do serviço do UBER que deverão ser implantados”.

A CEI do Transporte Coletivo tem como objetivo apurar os fatos relativos à qualidade deficiente do transporte coletivo da capital, quantidade de veículos incompatível com a demanda da população usuária e negligência com a assistência aos usuários nos terminais. Instalada em 23/03/17 deverá ser encerrada no próximo dia 30 de agosto quando será apresentado relatório que será encaminhado para o Ministério Público de Goiás.(Foto de Alberto Maia).