Thialu Guiotti cobra melhorias no transporte público em Goiânia
Devido ao agravamento da pandemia do novo coronavírus em todo Brasil e em Goiânia e a situação do transporte coletivo na capital e região metropolitana, o vereador Thialu Guiotti ressalta a necessidade de providências para conter as aglomerações nos ônibus coletivos que circulam na capital. “Eu e meus colegas vereadores temos carros à nossa disposição e andamos pela cidade isolados, mas membros da nossa equipe e grande parte da população goianiense que não tem um veículo próprio está sujeita à indignidade do transporte coletivo. Parece que não há empatia com o ser humano”, destaca o parlamentar.
Em março do ano passado, com o decreto de isolamento do governo do Estado, a redução do trânsito na Capital foi de mais de 70%. O volume de pessoas que utilizaram os ônibus também diminuiu significativamente até maio, devido à suspensão das aulas e ao fato de muitas empresas e órgãos públicos permitirem que os funcionários trabalhassem em casa. Com as medidas de isolamento, as empresas concessionárias de transporte coletivo em Goiânia e na região metropolitana relataram que a diminuição na bilhetagem afetou gravemente suas finanças.
A partir disso, a frota em circulação foi reduzida, os horários dos ônibus foram mais espaçados e a demora para passar nos pontos aumentou. Com a volta ao trabalho, a aglomeração nos ônibus e terminais continuou. O vereador Thialu Guiotti diz que essa situação é revoltante e indigna para a população goianiense. “Eu exijo e me coloco à disposição da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo da Região Metropolitana de Goiânia (CDTC), para trabalhar incansavelmente, com a finalidade de otimizar o transporte coletivo de Goiânia. Do jeito que está não é possível continuar. Já perdemos várias oportunidades de pensar na otimização e executar melhorarias no transporte coletivo, não temos mais tempo”, argumenta.
Thialu ressalta que a situação de aglomeração no transporte coletivo não está sendo considerada como um dos principais vetores de proliferação do coronavírus na cidade. “Dentro do ônibus, não há distanciamento, todos pegam nos bancos, nos postes, nas paredes dos veículos, e não há disponibilização de álcool em gel no interior dos ônibus. Destaco, ainda, que não é um serviço barato, é caro, é pago à vista, e é um serviço de péssima qualidade”, diz.