Uso da Macrozona Rural é avaliado por subcomissão de Sustentabilidade Socioambiental
O uso sustentável da macrozona rural foi o tema das discussões da Subcomissão de Sustentabilidade Socioambiental da Comissão Mista para analisar o novo Plano Diretor, que ocorreu hoje, 21, por videoconferência.
O desafio, segundo os técnicos do ITCO, é integrar a macrozona construída com a rural que se localiza em sua maior parte no norte e noroeste do Município. Existem três grandes polígonos verdes, que são as bacias do Meia Ponte, do Samambaia e do João Leite, região que o texto do novo Plano Diretor chama de área de Atividade Econômica Sustentável.
“No pós-pandemia estamos prevendo o retorno da população para as zonas rurais, locais com menos adensamento, ainda mais agora que com o uso da internet e a possibilidade de trabalhar online, as pessoas estão buscando o campo e uma vida mais natural e com mais qualidade”, afirmou o urbanista Sílvio Mattos.
O geógrafo Nilson Ferreira mostrou que dentro dessa área de economia sustentável existem áreas de Preservação, áreas de agroturismo, áreas de agroecologia e agropecuária, cada qual tendo possibilidades para implantação de várias atividades. “O exemplo que temos é a Fazenda Santa Branca, em Terezópolis e a Fazenda Jaboticabal em Nova Fátima, que podemos ter semelhantes nessa áreas e assim integrar as zonas, o que se chama de Rururbano, com negócios sustentáveis que serão usadas nos finais de semana e feriados pelos cidadãos”, explicou.
Outro tema discutido foi a revisão da lei de drenagem dos solos para que haja uma forma de manutenção do clima da cidade sem os bolsões de calor e inundações. Uma forma de estimular que os donos de imóveis não façam a impermeabilização geral dos terrenos é dar descontos no IPTU, segundo sugeriram os vereadores. Hoje, apenas a bacia do Córrego Anicuns possui plano de drenagem no projeto Macambira-Anicuns. (da Assessoria de Comunicação Lucas Kitão, pres. Comissão Mista).