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Vereador Clécio Alves demonstrou indignação com a saúde municipal durante sessão de hoje

por marcos — publicado 03/04/2018 12h09, última modificação 03/04/2018 12h09

“Não adianta a guarda civil impedir que a imprensa mostre a situação da Saúde Municipal, como vem acontecendo. A população inteira tem sofrido com esta Casa de Horrores”, declarou o presidente da Comissão Especial de Inquérito (CEI), que investiga a Saúde Municipal, vereador Clécio Alves (MDB). O protesto foi feito durante sessão plenária desta terça-feira, (3). Ele também se manifestou sobre uma situação vivenciada por uma senhora, cadeirante, de 79 anos, que desde quinta-feira, (29), esperava por uma vaga de UTI. De acordo com ele, esta senhora foi acometida de um engasgamento, que se complicou com infecção no pulmão. Ele explicou que havia saído uma vaga de UTI, no Hospital Santa Rosa. Mas que este hospital se recusou em receber a paciente, mesmo com a autorização do serviço de Regulação da Saúde. “Isso, apenas, confirma que os hospitais têm escolhido pacientes para serem internados em UTI”, relatou.

Clécio destacou que assim como esta senhora, dona Tereza, há centenas de pacientes precisando de vagas de UTI. “Só após minha intervenção que esta senhora foi atendida. É lamentável isso”, relatou indignado. Em destaque, o vereador disse que a falta de equipamentos é outro problema vivido nas unidades de saúde. “É um absurdo! Servidores não têm máscaras, luvas, álcool em gel e líquido, sabão, para poderem se proteger”, pontuou.

Problemas saúde

Outra situação vivenciada ontem e também relatada pelo vereador foi o atendimento recebido, no período da tarde, no Cais do bairro Goiá. Ele conta que foi tomar a segunda dose da vacina Hepatite B, mas que foi muito mal recepcionado nesta unidade. “Quem me atendeu primeiro foi a médica Roberta Perillo. Ela simplesmente bloqueou meu acesso à diretoria deste Cais. Depois veio uma enfermeira, responsável por esta unidade, e me tratou muito mal também”, relatou. De acordo com Clécio, ele foi colocado para fora da unidade, com a justificativa de que estava tumultuando o local. “Vieram até guardas para me prender. Mas depois fui olhar a ficha desta enfermeira e para minha surpresa haviam quatro pedidos de intervenção para tratamentos”, comentou.

Outro problema relatado por ele foi sobre o déficit de pessoal na saúde. “A secretária de saúde, Fátima Mrué, retirou funcionários do Cais Campinas para abrir a unidade do Cais Urias Magalhães. No entanto, o local também não está funcionando”, disse. De acordo com ele, o local não tem laboratório, nem remédios e os equipamentos não estão funcionando. Esta é a saúde de Goiânia. Uma Casa de Horrores”, concluiu.

 

Texto produzido pela assessoria do vereador