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Vereador quer impedir lançamento de livro de serial killer

por Antônio Ribeiro dos Santos publicado 23/05/2017 12h35, última modificação 23/05/2017 12h35

Impedir o lançamento do livro do serial killer Tiago Rocha, previsto para ocorrer no próximo mês, é o que pretende o vereador delegado Eduardo Prado (PV).Nesse sentido, ele irá entrar no Ministério Público estadual, na próxima quinta-feira (25) com uma medida judicial para que o lançamento do livro seja cancelado. "Trata-se", segundo Prado, "de uma agressão inominável a dezenas de vítimas mulheres, especialmente crianças, que esse indivíduo cometeu. Não podemos aceitar isso".

Da tribuna da Câmara, na sessão de hoje (23), o vereador do PV disse ter lançado uma campanha, nas redes sociais, visando boicotar o livro. "Recebi mais de 15 mil mensagens mensagens de pessoas indignadas e apoiando minha iniciativa. A sociedade não pode permitir esse tipo de violência", informou.

Eduardo Prado, que também é delegado, lembrou que Tiago Rocha responde por mais de 30 homicídios e foi condenado a mais de 650 anos "O livro, cujo nome Tiago Rocha, um pouco da história por trás de um serial killer, conta com o apoio do padre Luis Augusto Ferreira da Silva, que foi apontado como servidor fantasma da Assembleia Legislativa do Estado.É profundamente lamentável que esse padre participe dessa farsa, de um criminoso que vai ganhar dinheiro em cima do sofrimento alheio", comentou.

E completou: "Questiono esse espetáculo, que mexe com o que o psicopata mais gosta, que é a vaidade. Um livro para expor o sofrimento de dezenas de famílias que sofreram com esses crimes bárbaros. Ele não pode sair como herói desses fatos, que tiveram repercussão mundial".

APOIOS

Vários vereadores elogiaram e manifestaram apoio à iniciativa de Eduardo Prado. "É um psicopata, um verme, um criminoso frio. Esse livro é uma vergonha", declarou o vereador GCM Romário Policarpo (PTC). "Esta Casa não pode calar sobre esse absurdo. O pior é que o serial killer está recebendo apoio de um corrupto, o padre Luiz, que usou uma missa para atacar esta Casa", acusou Jorge Kajuru (PRP). "Um livro desse deve causar revolta nas pessoas de bem. Não podemos apoiar esse cultura e rejeitar esse tipo de crime",  completou a vereadora Priscilla Tejota (PSD). .