Vereador Thialu Guiotti vai ao Centro de Saúde e Bem Estar Animal e constata impossibilidade de atendimento
Texto produzido pela assessoria do vereador
Nesta terça-feira (19), o vereador Thialu Guiotti (Avante) fez uma visita ao Centro de Saúde e Bem Estar Animal - Genoveva Rezende Machado, situado no Setor Balneário Meia Ponte e inaugurado no ano passado. O local, agora reformado e remodelado era o antigo Centro de Zoonoses de Goiânia e foi idealizado para ser uma unidade de referência para tratamento de animais domésticos da população carente, que não tem condições de custear um tratamento veterinário adequado.
Mas durante a visita, o que foi constatado pelo vereador foi uma unidade de saúde veterinária, realmente nova, mas completamente sem condições de atendimento. Apenas um médico veterinário fazia os atendimentos. Uma equipe enxuta composta por dois funcionários, emprestados de outros órgãos da prefeitura, e uma estagiária. Não há um responsável técnico pela unidade e não foi definido ainda de quem será a gestão do Centro de Saúde, se a Agência Municipal de Meio Ambiente (AMMA) ou Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Os poucos móveis que estão nos cômodos, quase todos vazios, são emprestados ou herdados da antiga estrutura, que era o Centro de Zoonoses. Segundo o médico veterinário que fazia os atendimentos falta o básico como, seringas, luvas, agulhas, medicamentos e todo equipamento necessário para se fazer um atendimento adequado. Quando é receitado medicamentos e exames, o dono do animal precisa comprar e fazer o exame em uma clínica particular.
Uma contradição, já que o Centro de Bem Estar Animal foi planejado para oferecer atendimento clínico ambulatorial, como consultas, doenças infecciosas, suturas de peles e ferimentos, aplicação de medicamentos, exames laboratoriais e de imagem, castração, práticas preventivas de caráter informativo, social e sanitarista (vacinação), triagem do animal (cão ou gato) para adoção. Mas nada disso é feito lá hoje.
O vereador Thialu Guiotti disse que está indignado com a situação e que vai trabalhar e fazer possível, para que a unidade tenha plena capacidade de atendimento o mais rápido possível. “Quem vem até aqui é porque precisa do socorro para o seu animal de estimação e não tem condições de bancar o tratamento na rede privada. Essa estrutura precisa funcionar e atender quem mais precisa dela”, enfatizou.
