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Vereadora Aava e Defensoria Pública oferecem curso, em live, sobre combate ao abuso sexual em igrejas

por Da Redação publicado 11/08/2021 11h24, última modificação 11/08/2021 11h27

Para combater e prevenir casos de abuso sexual em ambientes religiosos, a vereadora Aava Santiago (PSDB) e a defensora pública Gabriela Hamdan vão realizar o curso Aspectos teológicos e jurídicos da violência contra as mulheres e meninas nas instituições religiosas. Vai ser em uma live, nesta quarta-feira, 11 de agosto, às 19h, no perfil da Defensoria Pública no Instagram (@defensoriapublicagoias). A intenção é orientar lideranças religiosas, evangélicos em geral e outras pessoas interessadas na questão a acolher vítimas, denunciar agressores e prevenir novos casos.

A atividade é resultado de uma parceria entre o mandato da vereadora Aava Santiago e o Núcleo Especializado de Defesa e Promoção dos Direitos da Mulher (Nudem) da Defensoria Pública de Goiás, coordenado por Gabriela Hamdan. A live busca debater a problemática de denúncias de crimes sexuais contra pastores, divulgadas por veículos de comunicação1.

“É inaceitável a apropriação da fé para a prática de crimes. As igrejas precisam identificar sinais do problema e buscar o apoio das instituições e do poder público. Muitas vezes, as comunidades, sem informações sobre a questão, temem fazer denúncias, aumentando a gravidade da situação”, argumenta Aava, que articula novas edições do curso, no formato presencial, quando as condições sanitárias permitirem.

Casos

Segundo reportagem do Fantástico, da Rede Globo, do dia 1º de agosto deste ano, as denúncias contra o pastor da Igreja Renascendo para Cristo, Esney Martins da Costa, foram feitas à Defensoria Pública, que as encaminhou à Delegacia da Mulher de Goiânia. A Polícia já abriu dois inquéritos para investigar o caso. São três denúncias recentes e uma pilha de acusações contra o líder religioso, ao longo de vários anos. Uma das vítimas tem apenas 16 anos.

Nova reportagem, desta vez do Jornal O Popular, de 10 de agosto, revela que o número de vítimas chega nove mulheres. Com base no relato das vítimas, o texto revela que o pastor usava o nome de Deus para obrigar as mulheres a cederem a favores sexuais.

De acordo com a Defensoria Pública, pesam contra o pastor crimes de estupro, importunação sexual, posse sexual mediante fraude, ameaça e lesão corporal, porque ele batia nas vítimas. A defesa nega e diz estar colaborando com as investigações.

O Ministério Público investiga casos de abuso sexual que teriam sido praticados pelo pastor Joaquim Gonçalves Silva, ao longo de décadas. Reportagens trazem relatos de várias vítimas. Alguns crimes prescreveram. O assédio de uma adolescente, que teria ocorrido nesse ano, está sendo investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente. A defesa do pastor alega que as acusações são falsas e fazem parte de uma campanha para retirá-lo da liderança da igreja. No último dia 2, o pastor Joaquim Gonçalves da Silva faleceu, vítima de Covid.

 Serviço:

Live  Curso Aspectos teológicos e jurídicos da violência contra as mulheres e meninas nas instituições religiosas

 

Data: 11 de agosto de 2021

Horário: 19h

Perfil da Defensoria Pública no Instagram (@defensoriapublicagoias)

(DaAssessoria de comunicação da vereadora).