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Vereadores criticam Paço por renúncia fiscal concedida ao TJ

por Antônio Ribeiro dos Santos publicado 19/12/2017 13h14, última modificação 19/12/2017 13h14

"Essa atitude da Prefeitura deveria ser revista imediatamente, pois ela é nefasta não só no aspecto econômico como também ambiental", assim o vereador Paulo Magalhães, PSD, usou a tribuna da Câmara na sessão de hoje (19) para criticar a decisão do prefeito Iris Rezende de perdoar multa, avaliada em R$ 7,8 milhões, devida pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJ). 

Magalhães lembra que o prédio do Tribunal foi construído há mais de 30 anos de forma irregular, desrespeitando o meio ambiente, "em cima de nascentes (minas) do córrego Buritis. Como membro da Comissão do Meio Ambiente desta Casa repudiamos essa atitude da Prefeitura, que colabora inclusive com agressão ao meio ambiente. O prefeito deveria rever essa medida. É um erro. Sem contar que isso aí pode ser enquadrado como crime de responsabilidade fiscal", advertiu o vereador do PSD.

DEBATES

O assunto, por sinal, foi um dos mais debatidos hoje pelos vereadores. O Delegado Eduardo Prado, PV, por exemplo, apresentou requerimento que pede esclarecimentos ao Prefeito sobre tal medida.

"O Prefeito deve encaminha a esta Casa explicações e os reais motivos que o levaram a dispensar de pagamento o TJ de multa no valor de R$ 7,8 milhões, com a justificativa para iniciar obras de construção de um estacionamento vertical e reforma do prédio de sua sede no Setor Oeste. A população paga imposto caro. O País vive uma crise. Perdoar multa de um grande contribuinte não faz sentido", destacou Prado.

A tucana Cristina Lopes foi contundente ao dizer que "essa postura do Prefeito é um absurdo, um escárnio. São crimes ambientes e fiscais cometidos pela Prefeitura. Como é que o Iris Rezende perdoa multa do TJ e alega falta de recursos para comprar remédios e merenda escolar? Ele alega igualmente a crise financeira da administração. Mas, em seguida, anula multa do TJ. Parece uma brincadeira de mau gosto".