Vereadores do Parlamento Jovem elegem Mesa Diretora e começam a elaborar projetos
As 35 crianças e adolescentes eleitos vereadores de Goiânia por meio do Parlamento Jovem tomaram posse nesta segunda-feira, 4, e começaram o trabalho legislativo elegendo a Mesa Diretora. Muitos queriam ser presidentes da Casa, mas dialogaram e aceitaram concorrer a outros cargos: 1o vice-presidente, 2o vice-presidente, 1o secretário, 2o secretário e 3o secretário. Quatro chapas foram formadas e a disputa foi acirrada. Duas terminaram empatadas e nova eleição foi feita apenas com elas. Robson Simões foi eleito presidente, mas nem teve muito tempo para comemorar, já que ainda era preciso votar a formação das Comissões Permanentes: Constituição e Justiça, Mista, Educação, Saúde e Meio Ambiente.
Alunos de 14 escolas (uma particular e 13 públicas), eles se entrosaram e já formaram blocos. Levaram projetos escritos à mão, já que a maioria não tem computador disponível em casa, nem nas escolas. Não houve falta de quórum: eles ficaram na sessão das 13 às 17 horas, com animação suficiente para prorrogação. Os 35 vereadores retornarão à Câmara Municipal de Goiânia na próxima quinta-feira, 7, no período da tarde, para entregar os projetos à CCJ e começar a discuti-los.
O Parlamento Jovem foi incluído como projeto permanente da Câmara por sugestão da vereadora Dra. Cristina (PSDB), durante a reforma administrativa aprovada na Casa este ano. “Esse projeto é meu sonho há seis anos, desde que ingressei no Legislativo, mas só obtive apoio da presidência agora, na administração do vereador Romário Policarpo. É uma alegria ver a disposição dessas crianças para melhorar a cidade em que vivem. Trata-se de um projeto que nos enche de alegria”, afirma.
A coordenadora do Parlamento Jovem na Câmara, Ludmila Rosa, destaca o nível de maturidade e comprometimento das crianças. Ela conta que, antes de assumirem o mandato, os jovens assistiram a palestras sobre o Legislativo e a política no Brasil. Depois, passaram pela experiência de uma eleição, realizada em parceria com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Criaram partidos, candidataram-se e votaram nas mesmas urnas eletrônicas usadas nos pleitos oficiais. “Acredito que teremos bons líderes políticos saídos daqui e, com certeza, eleitores mais conscientes”, destaca Ludmila. (Assessoria de Comunicação: Heloiza Amaral. Fotos: Jean Diego Luiz).