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Vereadores formam Comitê pela reabertura da Maternidade da Santa Casa

por Antônio Ribeiro dos Santos publicado 02/05/2018 11h28, última modificação 02/05/2018 11h28

O vereador Paulo Magalhães, PSD, ocupou a tribuna da Câmara hoje (2) para criticar as autoridades do Estado, município e União pelo fechamento da maternidade do Hospital Santa Casa de Misericórdia, na semana passada. O assunto foi intensamente discutido em plenário pelos vereadores, com a maioria repudiando o fechamento dessa importante unidade de saúde da Capital. "Esse fato é um abuso e falta de respeito com as pessoas mais pobres da comunidade", citou Magalhães.

Ao final, foi formado um comitê para discutir a reabertura da maternidade com o secretário de Saúde do Estado, Leonardo Vilela, e, posteriormente com o governador José Eliton. Participarão do comitê os vereadores Anselmo Pereira, PSDB, Rogério Cruz, PRB, Cabo Senna, PRP, Jair Diamantino, PSDC, Léia Klébia, PSC, Elias Vaz, PSB, Priscilla Tejota, PSD, Zander Fábio, Patriotas, e Paulo Magalhães. 

REVOLTA

"Na verdade, falta vergonha e respeito das autoridades com essa situação. Onde estão os deputados estaduais, federais e senadores?, bem como do governo do Estado, da Prefeitura e da União. Ou seja, tais autoridades só estão preocupados com a reeleição. Daí ser fundamental que a sociedade faça uma faxina não só no Congresso Nacional como também na Assembleia Legislativa", criticou o vereador do PSD.

Em apartes, Anselmo Pereira, Elias Vaz e Cristina Lopes também manifestaram suas preocupações com o problema. "Esse fato é constrangedor, humilhante mesmo. Está faltando prioridade para atender o ser humano, especialmente a pessoa mais pobre. É lamentável", observou Anselmo. Elias Vaz acrescentou dizendo que o governo do Estado e a Prefeitura devem ser responsabilizados por essa situação e acrescentou: "Mas a União não pode ficar de fora, já que o governo federal, além de reduzir os recursos para a saúde, diminuir os repasses para Estados e municípios. Portanto, a União não pode ser isentada dessa situação".

A tucana Cristina Lopes disse que a Câmara deve formar um pacto na Casa em defesa da saúde, educação e moradia. "Trata-se de um pacto com a vida, em suma. Esses três itens estão sendo colocados de lado em nosso país, infelizmente. Cabe a nós assumir posições em defesa da vida".

Ao concluir Paulo Magalhães lembrou que a Santa Casa de Misericórdia é uma das mais tradicionais unidades de saúde de Goiânia, fundada em 1936. "É, portanto, um fato de enorme importância para a cidade. O fechamento da maternidade é um tapa na cara da comunidade goiana. Sem contar que ali se desenvolve importante função na formação de profissionais de saúde, com programas de internato, residência médica e convênio com cursos de enfermagem e medicina com a Universidade Católica de Goiás".