Você está aqui: Página Inicial / Sala de Imprensa / Notícias / Vereadores manifestam apoio a várias categorias

Vereadores manifestam apoio a várias categorias

por silvana — publicado 28/03/2017 15h03, última modificação 28/03/2017 15h03
Os parlamentares ouviram reivindicações dos médicos que atendem as unidades de saúde do município, creches filantrópicas e sindicato dos proprietários de lanchonetes (SindPitdog) que reclama da fiscalização da Prefeitura. As demandas foram ouvidas na Tribuna Livre da Casa.

Cinco diferentes categorias de trabalhadores fizeram uso da Tribuna Livre da Câmara na manhã de hoje, pedindo a intervenção dos vereadores para solucionar problemas e, obtiveram o apoio unânime dos parlamentares. Os médicos que atendem na rede pública de saúde do município denunciaram a “situação de extrema precariedade” dos serviços oferecidos. Falta o básico do básico, afirmaram os médicos Fernando Bernardes e Carlos Henrique Duarte, falando  segundo eles,  em nome  de todos os funcionários do serviço público de saúde do município. A

Os médicos denunciaram o sucateamento dos espaços físicos dos Postos de Atendimento, e demonstraram preocupação com  a situação" que  piora a cada dia, com a falta de equipamentos, medicamentos, vacinas, leitos, falta de pessoal e superlotação das unidades de saúde em funcionamento. Perdemos vidas todos os dias por falta de vagas nas UTIs e isso é um desrespeito à população que tem o direito a atendimento garantido por lei.”  O vereador Elias Vaz (PSB) lembrou que naquele momento, 54 pessoas aguardavam vagas de UTI.

O médico Carlos Henrique Duarte afirmou que o vereador Jorge Kajuru (PRP)  que fez o convite  para a vinda  dos médicos à Casa, assim como outros vereadores,  têm acompanhado de perto a situação da saúde em Goiânia e as condições de atendimento prestado pelo SUS, que segundo ele,  está mais para “susto”.

DEMISSÃO

Os médicos manifestaram preocupação com o contexto, “principalmente agora, depois que 480 médicos tiveram seus contratos rescindidos pela Secretaria Municipal de Saúde, sem discussão e sem aviso. Em contrapartida foi “oferecida” a possibilidade de novos contratos com cláusulas “leoninas” em que o plantonista não terá tempo nem para ir ao banheiro, nem tomar água e não poderá ficar doente, porque caso falte a um plantão, terá 2% do seu salário descontado, entre outras medidas que tornam impossível a aceitação destes contratos”, afirmam os médicos.

O vereador Jorge Kajuru quer que o Prefeito Iris Rezende e a Secretaria de Saúde Fátima Mrué  prestem esclarecimentos à Câmara sobre estes contratos  e  apresentou requerimento pedindo que a Prefeitura não deixe faltar medicamentos para os portadores de Diabetes, principalmente a bomba de insulina. Já  o vereador Elias Vaz espera esclarecimentos sobre a falta de repasses de vale alimentação para os servidores saúde, que tiveram o benefício suspenso.  Os requerimentos deverão ser votados na sessão de amanhã.

CRECHES CONVENIADAS

A Presidente da Associação dos Centros de Educação e Atendimentos Filantrópicos, Maristela de Castro Jardim, falando em nome das creches conveniadas, na Tribuna  Livre,  pediu o apoio dos vereadores para o recebimento dos repasses em atraso. Segundo ela, das 53 entidades, apenas 3 receberam os pagamentos dos meses de janeiro e fevereiro e 25 ainda não receberam os atrasados do ano passado. “Não temos como trabalhar, as crianças estão sem alimentação”, afirmou.

Maristela pediu ainda aos vereadores que mudem a lei que criou o Conselho Municipal de Educação, permitindo que este seja composto por representantes da sociedade civil . Segundo ela, o Conselho hoje, tem representatividade apenas governamental. “ Precisamos que ele passe a ser “paritário” com a participação da administração pública e também da sociedade”.