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Vereadores que apoiaram Iris na campanha querem abrir diálogo com Paço

por Antônio Ribeiro dos Santos publicado 29/06/2017 13h05, última modificação 29/06/2017 14h27
Vereadores que apoiaram Iris na campanha querem abrir diálogo com Paço

Foto: Alberto Maia

Em discurso da tribuna, na sessão de hoje (27), o vereador Paulo Magalhães (PSD) reclamou da falta de diálogo e de maior abertura política do prefeito Iris Rezende com os vereadores que o apoiaram na campanha eleitoral do ano passado. "Esse distanciamento político", diz ele, "gerou um grau de descontentamento jamais visto nesta Casa, envolvendo o Paço e os seus auxiliares diretos".

Paulo lembra que "há seis meses que o prefeito ainda não nomeou seu líder político na Câmara nem nomeou um secretário parlamentar, responsável pela intermediação polícia entre Íris e sua base. Quem escolhe líder do prefeito é ele e não vereador.  Isso é incompreensível vindo de um homem que já foi vereador, prefeito, deputado, senador, ministro e governador. Ou seja, com mais de 50 anos de vida política. Ele não respeita o legislativo como deveria ser. Isso é grave".

O vereador do PSD sugere ao chefe do Executivo municipal que ele faça uma reunião com aqueles que o apoiaram no pleito do ano passado. "Esse encontro vai possibilitar a abertura de um diálogo franco e aberto. Inclusive, com a possibilidade de se formar aqui uma base com 25 vereadores. Mas é preciso sensibilidade política para agir dessa maneira". 

INSATISFAÇÃO

Vereador Cabo Senna (PRP), um dos que trabalharam na campanha de Iris, disse que as colocações de Paulo Magalhães refletem a insatisfação da "chamada" base de apoio do prefeito. "Na verdade, todos estão insatisfeitos, já que ele não respeita esta Casa. Não abre diálogo. Governa sozinho. Quem representa o povo é o vereador. O prefeito precisa saber das dificuldades que temos em fazer pedidos em benefício da população. Todas as portas estão fechadas. Trabalhei na campanha e pedi votos para o Iris. Lamento esse seu isolamento. Goiânia está travada. Não queremos isso", desabafou Cabo Senna.