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Câmara aprova projeto que dá nome de Washington Novaes a Parque Areião

por Bruno Denis Lima publicado 24/06/2021 12h20, última modificação 24/06/2021 12h33

Em segundo turno, o plenário aprovou nesta quinta-feira, 24 de junho, projeto de lei do vereador Clécio Alves (MDB), que dá o nome do jornalista e ambientalista, Washington Novaes, ao maior parque de Goiânia. O Parque Areião tem 240 mil metros quadrados, que se estendem pelos setores Marista e Pedro Ludovico, na região Sul da capital. “É um momento de grande alegria e de demonstração de respeito a esse grande homem e seus feitos”. Agora a matéria segue para sanção do prefeito Rogério Cruz (Republicanos).

Referência em jornalismo ambiental no país, Washington Luís Novaes nasceu em Vargem Grande do Sul, São Paulo. Mas morou quase 40 anos em Goiás, até sua morte em agosto de 2020. Foi um dos primeiros jornalistas brasileiros que se dedicarem a questões ambientais e indígenas, por ter produzido vários documentários premiados nacional e internacionalmente e lançado mais de uma dezena de livros sobre os temas.

Na Rede Globo, foi editor do programa Globo Repórter e do Jornal Nacional. Também foi colunista do Jornal O Estado de São Paulo. Entre seus trabalhos de maior destaque está o documentário “Amazonas, a pátria da água”, exibido pelo "Globo Repórter". O programa ganhou medalha de prata no Festival de Cinema e Televisão de Nova York, nos Estados Unidos, em 1982. O jornalista também venceu os Prêmios Esso Especial de Ecologia e Meio Ambiente (1992) e Professor Azevedo Netto (2004).

Na década de 1980, Washington viveu em completa imersão no universo dos povos indígenas do Xingu. A experiência gerou a série de não-ficção "Xingu, a Terra Mágica", além do diário "Xingu, uma Flecha no Coração". Mais de vinte anos depois, ele retornou ao local para um novo projeto. Em “Xingu, a Terra Ameaçada”, ele compara os dois períodos, mostrando a pressão do desenvolvimento econômico, além das mudanças culturais e ambientais da população indígena. Em 2001, o jornalista foi responsável pela direção e roteiro da série documental “O desafio do lixo”, que foi ao ar pela TV Cultura.

 

Washington Novaes também é autor dos livros "A quem pertence a informação", escrito em 1989, e "A década do impasse: da Rio-92 à Rio+10", de 2002. Ao longo da carreira, Washington publicou mais de dez livros, boa parte deles focada no meio ambiente e povos indígenas.

Em 2004, o jornalista foi o vencedor da categoria Meio Ambiente do Prêmio Unesco. Na ocasião, ele foi homenageado por seu trabalho de mais de 30 anos de intensa divulgação de ideias e alertas aos impactos da degradação ambiental.

Dez anos depois, Novaes foi promovido para a Classe Grã-Cruz na premiação da Ordem do Mérito Cultural, que prestigia segmentos como música, artes plásticas, audiovisual, literatura, culturas populares, entre outros. Além da carreira na comunicação, Washington também foi secretário de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia do Distrito Federal entre 1991 e 1992. Ele ainda foi presidente de honra do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental de Goiás (Fica), realizado na cidade de Goiás.

 

(Fonte: G1 Goiás)

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